Novidades na frota da Petrobras
O Estaleiro Detroit entregou o PSV 4500 Starnav Hydra para a Starnav. A embarcação foi afretada pela petroleira por oito anos na sexta rodada de seu programa de renovação da frota de apoio marítimo (Prorefam).
O Estaleiro Detroit entregou o PSV 4500 Starnav Hydra para a Starnav. A embarcação foi afretada pela petroleira por oito anos na sexta rodada de seu programa de renovação da frota de apoio marítimo (Prorefam).
As indústrias naval e offshore estão procurando maneiras de reduzir o consumo de óleo diesel e minimizar as emissões. Um movimento para a utilização de combustíveis mais limpos como o gás natural liquefeito (GNL) já está acontecendo. O futuro será a operação de navios de forma totalmente elétrica.
Os 11 prefeitos dos municípios que formam o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Leste Fluminense (Conleste) vão se reunir, no próximo dia 14 de fevereiro, com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para discutir a importância da retomada dos investimentos na indústria naval e no Comperj, além do repasse dos royalties para os municípios.
Trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí/RJ, fizeram, nesta terça-feira (31), uma grande passeata pelas ruas de Itaboraí pedindo a volta das obras na unidade. O movimento é uma reação ao anúncio da Petrobras, em janeiro, de que as obras na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) seriam retomadas em 2018 e apenas com empresas estrangeiras. A manifestação ganhou o apoio de populares ao longo do trajeto. A unidade de processamento é considerada essencial para atender o gás que será produzido nos campos do pré-sal na Bacia de Santos.
O grupo Enseada Indústria Naval protocolou, na última sexta-feira (27/1), o pedido de Recuperação Extrajudicial (RE) da empresa na Justiça do Rio de Janeiro. O objetivo é reestruturar a dívida junto aos credores da companhia e permitir a retomada da operação de seu estaleiro, o Unidade Paraguaçu, na Bahia.
O governo prepara um megaleilão de áreas exploratórias do pré-sal em novembro. Será a quarta e a maior licitação no setor de petróleo neste ano, o que, na avaliação do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, pode elevar muito a arrecadação da União com bônus do setor, inicialmente prevista para R$ 4,5 bilhões.
A diretoria do Clube de Engenharia, presidido por Pedro Celestino, escreveu um artigo contundente contra o enfraquecimento da indústria nacional, devido à paralisação da maior parte das grandes obras do País e da exclusão das empresas brasileiras de novas concorrências, lembrando o caso da Unidade de Processamento de Gás Natural do Comperj, em que a Petrobras só convidou estrangeiras – 30 ao todo.
Apesar de a Petrobras ter solicitado autorização à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para contratar no exterior a primeira plataforma (FPSO) de produção da área de Libra, no pré-sal, a companhia disse ao GLOBO que é possível que uma parte dos equipamentos seja fabricada no Brasil.
A crise econômica brasileira, a necessidade de sua recuperação e a defesa do conteúdo nacional estão produzindo um fenômeno raro na relações trabalhistas: a união por um mesmo ideal dos sindicatos de trabalhadores com os sindicatos, associações, instituições e federações de empresas e empregadores.
A intenção do governo do Rio de Janeiro de mudar a fórmula de cálculo dos royalties do petróleo para elevar a arrecadação do Estado esbarra na resistência da União.