Segmento estável
Uma indústria naval revitalizada, com encomendas e investimentos aquecidos, novos estaleiros e muita demanda por mão de obra. O atual momento do setor é um prato cheio para as sociedades classificadoras.
Uma indústria naval revitalizada, com encomendas e investimentos aquecidos, novos estaleiros e muita demanda por mão de obra. O atual momento do setor é um prato cheio para as sociedades classificadoras.
As exigências de conteúdo nacional para o desenvolvimento da produção de óleo e gás no Brasil não desanimam os fornecedores estrangeiros de equipamentos e serviços. Afinal, o Plano Estratégico da Petrobras prevê investimentos de US$ 220,6 bilhões dos quais US$ 153,9 bilhões em Exploração & Produção até 2030.
O interesse dos Estados brasileiros pelos rendimentos decorrentes das atividades petrolíferas é notório, como ilustra a discussão acerca da repartição dos royalties do petróleo entre os Estados produtores e não produtores. Não é diferente com relação à tributação das atividades nessa indústria.
A construção naval brasileira ainda precisa de avanços para buscar a competitividade internacional almejada pelo governo. Para o setor, as principais dificuldades envolvem os altos custos e problemas de gestão nos grandes estaleiros, que sofrem com questões trabalhistas, falta de capacitação da mão de obra e defasagem tecnológica.
O resultado financeiro de 19 entre os principais armadores internacionais de contêineres no primeiro semestre mostrou que muitos deles ainda estão com sérios problemas, apesar de terem aumentado o volume transportado.
Em breve, haverá eleições, e começam a surgir especulações sobre o futuro da construção naval – com base na gangorra do passado. Desta vez, no entanto, a situação é diferente. A construção naval assumiu tal importância na economia brasileira que deixá-la de lado seria como negligenciar na produção de café, soja ou minério de ferro. […]
Após o alcance da marca de mais de 500 mil barris por dia, o pré-sal ainda terá contribuição decisiva para as metas de produção da Petrobras. Até o final de 2018, serão instaladas 20 novas plataformas nessa província.
A Petrobras apresentou nesta quarta-feira (3) à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a declaração de comercialidade das acumulações de petróleo e gás de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, áreas previstas no contrato de cessão onerosa, localizadas no pré-sal da Bacia de Santos.
A indústria de óleo e gás brasileira está reunida no Rio de Janeiro com os principais executivos da engenharia americana para trocar experiências em busca de aumentar a produtividade no país, atualmente em níveis muito abaixo dos índices de países desenvolvidos.