A cabotagem pode tornar setor de alimentos e bebidas mais produtivo
A cabotagem pode reduzir em mais da metade o custo do frete para a indústria de alimentos e bebidas, em média 57% em relação ao valor cobrado no transporte rodoviário.
A cabotagem pode reduzir em mais da metade o custo do frete para a indústria de alimentos e bebidas, em média 57% em relação ao valor cobrado no transporte rodoviário.
As empresas de navegação não querem, por exemplo, terminais próprios para a cabotagem. Isso porque cerca de um terço da carga transportada entre portos domésticos, sobretudo em contêineres, provém originalmente do exterior. Quando chegam de fora, os contêineres são armazenados; mudá-los para outro terminal apenas encareceria todo o processo de movimentação.
O setor também não vê […]
O diretor da ANTAQ, Fernando Fonseca, palestrou na última segunda-feira (25) no painel sobre a Marinha Mercante Brasileira, em evento realizado na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro (RJ). Fonseca discorreu sobre as ações governamentais em relação ao novo marco legal do setor portuário e seus reflexos para a Marinha Mercante brasileira.
Em sua […]
Com avanço médio de 30% ao ano, desde 2008, empresas especializadas em cabotagem – transporte marítimo de cargas pela costa – apostam na massificação do modal entre pequenos e médios empresários para driblar a crise e manter crescimento até 2020. Para atender a demanda em potencial, companhias como Aliança, Hamburg Süd, Maersk e Log-In apostam […]
As empresas de navegação poderão levar ao novo governo da presidente Dilma Rousseff um plano para o desenvolvimento da navegação de cabotagem. “A ideia é trabalhar no primeiro trimestre do ano para desenvolver esse plano”, disse Vital Lopes, presidente da Log-In. Segundo ele, está se pensando em promover esse plano via entidades do setor: a […]
Está crescendo no país a incidência de práticas conhecidas como “venda de bandeira“ e “empresas de papel”, pelas quais brechas na legislação são usadas para baratear em até 75% o custo do frete marítimo. Preocupada com o impacto dessas ações, a Antaq colocou em audiência pública uma resolução para disciplinar o afretamento de navios estrangeiros.
Se a cabotagem, o transporte de cargas no país por via marítima, cresce forte no Brasil, o mesmo não se pode falar da navegação entre os rios. Excetuando o Rio Amazonas, as hidrovias brasileiras quase não são usadas. Nem mesmo os custos menores de transporte nos rios e a maior facilidade para integração com o modal marítimo ajudam o setor, que sofre com uma falta crônica de infraestrutura e descaso público.
As sucateadas estradas brasileiras e a falta crônica de ferrovias – desafios de infraestrutura para o próximo governo – estão dando novo fôlego à cabotagem, o transporte de cargas por mar dentro do país, que teria tudo para ser uma vocação natural do Brasil, que tem 8.000 km de costa.
A Lei dos Portos, instituída em 2013, passou por muitos percalços e alguns continuam em andamento, mas de fato veio numa tentativa do governo de melhorar a logística nacional.
O alerta foi dado pelo presidente do Syndarma, Bruno Lima Rocha, durante seminário realizado na OAB-RJ. Lima Rocha disse que há duas ameaças à navegação de bandeira brasileira – que foi afastada das linhas externas e está limitada à atuação na costa, a cabotagem.