O buraco deixado por empreiteiras brasileiras investigadas na Lava Jato na área de manutenção offshore começa a ser ocupado por grupos nacionais e estrangeiros, alguns deles com pouca ou nenhuma experiência no setor de óleo e gás.
A proposta da ANP de incluir três segmentos com 40% de conteúdo local para a construção de plataformas de produção nos contratos de concessão para áreas entre a 7a e 13a rodada, além de Libra e da cessão onerosa, diminui muito a chance de judicialização do tema da regulamentação do waiver para os contratos passados. A avaliação é do secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, que concendeu entrevista exclusiva à E&P Brasil na série Influenciadores E&P.
Pelo visto vivemos uma época em que a tecnologia impacta sobremaneira a Marinha Mercante com uma velocidade incrível. Inovações tecnológicas que permitem conexão em tempo real dos navios com o pessoal em terra, acesso remoto, inovações no design, tintas diferenciadas, motores mais potentes com menos consumo e inclusive a utilização de novos combustíveis.
O mercado para embarcações de apoio marítimo deve voltar a crescer a partir de agora, com barcos de manuseio de âncoras aproveitando o aumento das atividades de perfuração, declarou nesta sexta-feira à Agência Reuters o CEO da Solstad Farstad, Lars Peder Solstad.
Representantes da indústria naval pediram à Agência Nacional de Petróleo (ANP) o aumento dos percentuais de conteúdo local previstos no pré-edital da 4ª Rodada de partilha do pré-sal. O órgão regulador fixou em 25% os índices para construção de plataformas, mas os estaleiros pedem que o compromisso seja elevado para 40%.
Representantes da indústria nacional cobraram nesta quinta-feira, 22, em audiência pública da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que os editais da 4ª Rodada de Licitação de Partilha de Produção e da 15ª Rodada de Licitação de Concessões incluam obrigação de conteúdo local maior dos que nas rodadas realizadas no ano passado.
A discussão em torno das exigências de conteúdo nacional dominou o debate da audiência pública da 4ª rodada de partilha da ANP, realizada nesta quinta-feira (22/2), no Rio de Janeiro, para um público de poucos executivos. Com um número maior de representantes de entidades e empresas ligadas à indústria fornecedora brasileira do que e executivos de petroleiras, Sinaval, Abimaq, Estaleiro Enseada e Estaleiro Atlântico Sul (EAS) voltaram a defender maior rigor nas regras, pleiteando o aumento do percentual para as UEPs dos atuais 25% para 40%.
As chegada das petroleiras internacionais (IOCs) deve alterar o mercado de sondas no Brasil. A Transocean acredita que o aumento da participação destas companhias no país ajudará a aumentar os preços das taxas diárias, além de criar demanda por novos tipos de ativos, diferentes das unidades geralmente demandadas pela Petrobras.
A Petrobras pediu ao Ibama a liberação para a produção de mais uma plataforma no campo de Búzios, área da cessão onerosa do pré-sal da Bacia de Santos. Desta vez a petroleira solicitou a entrada a licença de operação para o FPSO P-75, que fará parte do módulo 2 do campo, que tem três unidades de produção programadas para entrar em operação em 2018, um recorde para um mesmo campo.
Apresentação realizada pela Dra. Daniela Santos, representante do SINAVAL, na Audiência Pública Nº 003/2018, realizada no dia 22 de fevereiro de 2018, no hotel Marriot.