FPSO de Sépia com até cinco módulos brasileiros
A Modec recebe na próxima semana propostas de estaleiros e integradores brasileiros para a construção da FPSO que produzirá para a Petrobras no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos.
A Modec recebe na próxima semana propostas de estaleiros e integradores brasileiros para a construção da FPSO que produzirá para a Petrobras no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos.
Em busca de sobrevivência, a indústria naval pernambucana dará mais uma prova de que, com apoio político e financeiro, tem condições de produzir embarcações de qualidade. O Estaleiro Vard Promar vai entregar, nos próximos dias, o navio de maior valor agregado já produzido no Brasil. É o Skandi Recife, um navio com tecnologia de ponta que vai auxiliar a Petrobras a se conectar aos novos poços de petróleo do País e, segundo o Ministério dos Transportes, está orçado em R$ 1 bilhão.
O navio petroleiro Castro Alves, construído no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no Complexo Industrial Portuário de Suape, deve ser entregue ainda este mês. Financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, o navio do tipo Aframax possui 248 m de extensão, podendo carregar até 120 mil toneladas. O investimento foi de R$ 250 milhões.
O estaleiro Cosco quer expandir suas atividades no Brasil. O grupo chinês firmou contrato de representação comercial com a JVCS Consulting para identificar novas oportunidades de negócios no país, com foco desde apoio a operação de financiamentos e serviços de construção naval.
Responsável pelo Estaleiro Rio Grande, o grupo Ecovix pretende retomar as atividades no município gaúcho interrompidas desde o final de 2016. A empresa, que venceu concorrência da Petrobras em 2010 e entregou cinco plataformas de exploração de petróleo, está em recuperação judicial desde dezembro daquele ano, com objetivo de reestruturar sua dívida de R$ 7,5 bilhões preservar ativos estimados atualmente em R$ 3,4 bilhões.
A Marinha da Tunísia recebeu o Jugurtha (P610), primeiro dos seus quatro novos navios de patrulhamento offshore de múltiplos serviços (MSOPVs, na sigla em inglês), construído nos Estaleiros Damen de Galati, cidade às margens do rio Danúbio, na Romênia.
O Conselho de Estado da China, o órgão executivo superior deste país asiático, aprovou de forma preliminar a união das duas empresas estatais China State Shipbuilding (CSSC) e China Shipbuilding Industry (CSIC), segundo fontes próximas do assunto citadas pela agência Bloomberg. As companhias fabricam muitos produtos, de porta-aviões até porta-contentores, petroleiros e navios de transporte de gás, e as suas receitas conjuntas somam 508 bilhões de yuanes (267 bilhões de reais).
A Industria de Construção naval e Offshore está em busca de novas oportunidades em face da crise que afeta nosso País. Os Estaleiros, no momento, estão com ociosidade por causa de ausência de demandas de construção. Assim sendo duas atividades surgem no horizonte: reparos navais e descomissionamento, também denominado de desmonte ou desmantelamento. Vamos abordar este último assunto que é novo para o mercado brasileiro, e que ainda carece de ajustes. O descomissionamento pode ser de embarcações inservíveis ou de plataformas em fim de ciclo.
Sem perspectiva de novas encomendas, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) vai recorrer a instâncias políticas para tentar sobreviver. A direção do empreendimento vai participar de sessões da Câmara dos Deputados, em Brasília, para mostrar que, sem o apoio da Petrobras, pode fechar as portas em meados do próximo ano, deixando mais de 3,6 mil pessoas desempregadas em Pernambuco. E as reuniões já começam na próxima semana, devido à possibilidade de contratação de novos navios para exploração do Pré-Sal.
Com a confirmação por parte da Petrobras de que o casco da plataforma P-71 será construído na China e não mais em Rio Grande, onde teve as obras iniciadas, o Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte e as frentes parlamentares em defesa do polo naval tentam evitar que a estrutura de casco já feita no estaleiro gaúcho da Ecovix seja vendida como sucata. A ideia é impedir uma eventual ação dessa natureza através do Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF).