Análise do banco Credit Suisse prevê a expansão da produção de petróleo da Petrobras até 2016, considerando a entrada em produção de novas unidades de produção. O período de 2016 a 2018 tem um panorama incerto, segundo os analistas.
Fonte: Upstream – Kathrine Schmidt
Um dos contratos mais aguardados e concorridos da indústria de petróleo e construção naval no País está prestes a ser formalizado. A contratação da primeira unidade de produção a operar em Libra, no pré-sal da bacia de Santos, deve ser anunciada até o fim do mês pela Petrobras.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, destacou ontem a importância da evolução da indústria fornecedora da cadeia de óleo e gás do país para o cumprimento da meta de produção da companhia, que prevê atingir os 4,2 milhões de barris diários de petróleo em 2020.
O consórcio que detém os direitos para exploração do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, deve iniciar a perfuração de um segundo poço na área em 22 de setembro, disse nesta quinta-feira a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
O Estaleiro Brasa anunciou que completou o escopo do FPSO Cidade de Ilhabela. A embarcação, que saiu do estaleiro, localizado em Niterói, no último dia 15, representa uma grande conquista para o Brasa, que iniciou suas operações há apenas dois anos.
O pré-sal poderá posicionar o Brasil como um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, com um excedente que pode superar 1,5 milhão de barris por dia, em um momento em que a demanda pelo insumo não será mais liderada pelos EUA, mas pela Ásia.
Os investimentos da Petrobras foram fundamentais para a retomada da indústria naval brasileira ao longo dos últimos 14 anos. Desde 2000, o setor apresenta crescimento de 19,5% ao ano.
É carioca uma das soluções tecnológicas a que a Petrobras atribui parte do sucesso obtido com a produção de petróleo no pré-sal. Trata-se de uma boia gigante que permitiu à estatal instalar de forma segura os tubos que levam o petróleo da saída do poço, no fundo do mar, às plataformas, na superfície da água.
Um setor naval e offshore mais pés no chão que há cinco anos. O otimismo não é o mesmo após crises mundiais e questões econômico-políticas envolvendo a Petrobras, que segue apostando no sucesso da exploração de óleo e gás e nas encomendas para construção.
Petrobras reafirma compromisso com conteúdo local, mas reconhece necessidade de encomendas no exterior. O conteúdo local continua sendo um desafio para a indústria nacional acompanhar o ritmo de projetos do setor naval e offshore.