Clipping de notícias semanal com informações relevantes para o setor.
Força tarefa tenta atrair investimentos para estaleiro Enseada
O governo da Bahia criou uma força tarefa para tentar reaquecer a indústria naval no estado. O foco é a retomada de operação do estaleiro Enseada, localizado em Maragojipe, no Recôncavo baiano. A intenção é atrair investidores e parcerias, além do apoio institucional, para que o empreendimento volte a gerar emprego e renda na região. […]
Petrobras prevê investir US$ 35 bi em 13 novas plataformas no pré-sal
A Petrobras prevê a entrada em operação de 13 plataformas petrolíferas na camada do pré-sal até 2022, com investimentos estimados de US$ 35 bilhões. De acordo com a companhia, dez anos após o início da operação no pré-sal, a produção na área alcança 1,5 milhão de barris diários de petróleo, com 21 plataformas em operação.
Aliança Tramontano é batizado em Itajaí (SC)
O Aliança Tramontano é um rebocador de última geração e conta com 32 metros de comprimento e capacidade de tração estática de 70 toneladas bollard pull. Assim como os dois últimos – Aliança Levante e Aliança Mistral -, o novo rebocador possui um nível superior de automação (classe ‘Automatic Bridge Centralized Control Unmanned’), permitindo que os controles do sistema de propulsão sejam inteiramente comandados e monitorados pelo passadiço. A expectativa é o que a última embarcação da série – Aliança Bora – seja batizada até o final do ano.
Embarcações de R$ 17,6 bilhões enferrujam em estaleiros
A euforia do setor naval na última década, a reboque da indústria do petróleo, deu lugar a um cenário melancólico em alguns dos principais estaleiros do país. Eles se tornaram cemitérios de plataformas, sondas e navios petroleiros, essenciais para ampliar a exploração e a produção de petróleo e gás, sobretudo no pré-sal. A crise financeira da Petrobras e os casos de corrupção envolvendo construtoras e fornecedoras do setor nos últimos anos levaram à suspensão de contratos bilionários. Embarcações que receberam investimentos de pelo menos US$ 4,3 bilhões (R$ 17,6 bilhões) enferrujam inacabadas no cais. Em alguns casos, a construção foi interrompida com 90% das obras concluídos.
Estaleiro Mauá soma dívidas de R$ 1,5 bi e tenta novo investidor
Fundado em 1845 e responsável por fabricar as primeiras plataformas de petróleo do país, na década de 1960, o Estaleiro Mauá, em Niterói, tenta um novo capítulo em sua história em meio a dificuldades financeiras. A atual crise na empresa ganhou força há três anos, quando a Transpetro cancelou o contrato de construção de três navios petroleiros. Com isso, o estaleiro acumulou dívidas de R$ 1,5 bilhão e enfrenta um processo de recuperação judicial, cujo plano prevê a possibilidade de atrair um sócio estrangeiro para concluir as unidades.
Setor naval fechará quase 80 mil vagas até 2020
Nos últimos quatro anos, pelo menos 60 mil empregos, boa parte de mão de obra qualificada, foram eliminados das estatísticas da indústria naval brasileira. Foi a consequência do novo declínio do setor, que havia sido revitalizado no início dos anos 2000 com a política de priorizar equipamentos nacionais na exploração e produção de petróleo. De acordo com o Sinaval, que reúne as empresas do setor, os estaleiros brasileiros empregam atualmente 25 mil trabalhadores no país. Eram 84 mil em 2014. A expectativa da entidade é que esse número seja reduzido ainda mais, para cerca de seis mil pessoas em 2020.
Estaleiro Atlântico Sul vai investigar navios do Pré-Sal
Empreendimento sugere que navios estrangeiros estariam sendo usados no transporte do petróleo do pré-sal, o que infringe as regras da cabotagem e debilita ainda mais a indústria naval brasileira Com 10 anos de produção, o Pré-Sal já gera 1,5 bilhão de barris de petróleo por dia. O número é celebrado pela Petrobras porque já supera a produção do Reino Unido e ainda deve crescer. Porém não anima a indústria naval brasileira. O Estaleiro Atlântico Sul (EAS), situado no Litoral Sul de Pernambuco, explica que, apesar de os estaleiros nacionais estarem precisando de encomendas para se manter em atividade, há indícios de que a maior parte desse óleo não tem sido transportado por navios fabricados no Brasil, mas por embarcações importadas da China.
Indústria naval luta para se manter viva no Brasil
Às vésperas das eleições, a diretoria do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) peregrina pelo Brasil com uma cartilha de 20 páginas para entregar a presidenciáveis e candidatos a governador, na tentativa de explicar a importância de adotar políticas para evitar o naufrágio do setor no País. A expectativa é que a redefinição do cenário político possa significar a chance de a atividade emergir. Depois do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, ontem foi a vez do Sinaval entregar o documento às equipes de Paulo Câmara e Armando Neto.
Sinaval pede apoio para recuperar a indústria naval
A falta de encomendas fechou 60 mil empregos e 30 estaleiros da indústria naval brasileira só nos últimos quatro anos. E, se persistir, pode acabar com os 25 mil postos de trabalho que ainda existem nos 12 estaleiros que seguem funcionando no País. Por isso, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval Offshore (Sinaval) elaborou uma agenda, com pleitos que podem contribuir com a recuperação do setor, para as eleições deste ano. O material está sendo entregue aos candidatos à Presidência e também aos candidatos ao Governodos estados que detêm estaleiros. Em Pernambuco, foi apresentada nessa terça-feira (4) pelo vice-presidente-executivo do sindicato, Sérgio Bacci.
Mais pedidos para novo conteúdo local
A ANP recebeu solicitações de aditamento de conteúdo local para 280 contratos, referentes a 334 ativos. São 268 pedidos para blocos e 66 para campos, requeridos por 40 petroleiras. O órgão regulador divulgou um novo balanço final, inserindo 22 solicitações da Petra Energia e uma da Brasoil Manati, que protocolaram os requerimentos dentro do prazo determinado, mas fora da Superintendência de Conteúdo Local.