Plataforma da Petrobras trazida da China está parada no estaleiro
As duas últimas plataformas de petróleo recebidas pela Petrobras jogam lenha na antiga discussão se é melhor fazer encomendas à indústria nacional ou no exterior.
As duas últimas plataformas de petróleo recebidas pela Petrobras jogam lenha na antiga discussão se é melhor fazer encomendas à indústria nacional ou no exterior.
Não será por falta de recursos que projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na indústria de petróleo e gás deixarão de avançar no país nos próximos anos. Depois de uma paralisação de cinco anos nas licitações de novos campos petrolíferos, para definição do modelo de contrato do pré-sal, a recente retomada dos certames, tanto no pós-sal como no pré-sal, e os leilões que estão por vir já garantem a execução, nas próximas décadas, das pesquisas tecnológicas necessárias à redução do custo de produção do barril de petróleo - cuja cotação nos mercados internacionais flutua ao sabor das disputas geopolíticas.
A ANP atualizou nesta sexta-feira (10) a lista de aditamento de conteúdo local, em que foram incluídos 70 novos pedidos, entre eles, um da Petrobras para o campo de Tartaruga Verde, projeto do pós-sal da Bacia de Campos.
O pedido da Petrobras para alteração dos índices de conteúdo local do campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, está agora nas mãos do Ministério de Minas e Energia. A informação consta na nova lista de pedidos de aditamento em contratos de exploração e produção já assinados, divulgada nesta sexta-feira (10).
A Petrobras prevê iniciar a produção de mais quatro novas plataformas, entre outubro e dezembro deste ano, afirmou a jornalistas o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, Hugo Repsold, em um evento no Rio de Janeiro.
A Petrobras poderá utilizar um regime próprio de empresas privadas em contratações de bens e serviços para consórcios em que atue como operadora, quando não se aplicará regra associada à chamada Lei das Estatais que determina a realização de licitação, segundo decisão do Conselho de Administração da petroleira publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (2).
A Petrobras passa a contar com uma nova embarcação de apoio para suas operações nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. O navio Skandi Recife, do tipo PLSV, iniciou seu contrato de afretamento de oito anos com a estatal.
O PLSV Skandi Recife iniciou seu contrato de afretamento com a Petrobras, por um período de oito anos. A embarcação da Dofcon – joint venture entre TechnipFMC (50%) e DOF (50%) – prestará serviços nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. O Skandi Recife foi parcialmente construído no Estaleiro Vard Promar, em Pernambuco, local onde o seu navio-irmão, Skandi Olinda, ainda está sendo construído.
A Petrobras adiou a data de entrega das propostas das licitações para afretamento de dois novos FPSOs para Marlim e um FPSO para o Parque das Baleias, na Bacia de Campos. As duas concorrências estavam com abertura das propostas marcada para o dia 20 de junho. A data de Marlim foi remanejada para 9 de agosto e a do Parque das Baleias para 10 de dezembro. A tendência é de que na próxima semana a petroleira prorrogue também o prazo da licitação de Mero 2.
Um dos efeitos da paralisação de dez dias dos caminhoneiros – categoria parou no último dia 21 de maio para exigir uma redução nos preços do óleo diesel – foi o pedido de demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, depois de dois anos no cargo. A mudança na estatal é vista com atenção pela indústria naval, já que a Petrobras é a principal demandante.