Uma frota de navios tanque (bunker),cada um com capacidade para 40 mil metros cúbicos de óleo, utilizada de forma compartilhada pelas petroleiras é uma das alternativas para implantar no Brasil uma estrutura eficaz de combate a acidentes com derramamento de óleo off shore.
A afirmação é do diretor operacional da Alpina Briggs, Dante Pozzi Neto, durante a realização do 19º Oil Spill Seminar (seminário internacional sobre combate ao derramamento de óleo) que se realizou no Rio de Janeiro, de 15 a 18 de outubro de 2012, organizado pela NOSCA – Norwegian Oil Spill Control Association.
A Petrobras é reconhecida, pelos técnicos que realizaram suas apresentações sobre o combate a derramamento de óleo nas operações offshore, como a petroleira com a estrutura mais eficaz, com navios de apoio e equipamentos . O seminário apresentou os avanços nos equipamentos, como barreiras flutuantes, bóias para recolhimento de óleo (skimmers) e embarcações.
Uma das limitações identificadas é a capacidade de mobilizar navios capazes de receber o óleo recolhido nas operações de contenção do derramamento. Os equipamentos de recolhimento do óleo derramado estão mais eficientes e recolhendo volumes que necessitam uma capacidade de tanques maior que a dos navios de apoio marítimo. Uma das soluções é a construção de uma frota de navios bunker, com capacidade para 40 mil metros cúbicos, cuja tecnologia os estaleiros brasileiros já dominam, para ser usada de forma compartilhada pelas petroleiras que atuam no país.