Este mês será o primeiro da engenheira Miriam Korn à frente da Diretoria Comercial da Wilson Sons Logística, uma das seis divisões do grupo Wilson Sons. Graduada pela Unicamp, com especialização em Logística Empresarial pela Coppead e Governança Corporativa pela FDC, entre outros, Miriam já atuou na Katoen Natie do Brasil, MCLane do Brasil, Célere Intralogística, Movicarga S.A e Interfreight Logistics. Agora, assume a diretoria de uma empresa que, segundo a executiva, teve uma receita líquida de US$ 108,2 milhões em 2012, equivalente a 17% de todo o grupo Wilson Sons. No primeiro semestre, a receita líquida da divisão Logística foi de US$ 49,7 milhões. Em sua carteira de ativos, estão a Estação Aduaneira de Interior Santo André, o Centro Logístico São Paulo, o Centro Logístico Suape (PE) e o terminal do Arará, no Porto do Rio.
Quais são os maiores desafios da Wilson Sons Logística neste momento assumido como nova diretora comercial?
A Wilson Sons Logística é um operador logístico que desenvolve soluções customizadas para toda a cadeia de suprimentos, distribuição, armazenagem e comércio exterior. Para realizar operações de alta performance em todo o território nacional, estabelecemos plataformas logísticas regionais, que concentram nossos serviços e ativos. Hoje, essas plataformas já estão estabelecidas nas regiões Sudeste, em São Paulo, e Nordeste, em Pernambuco.
Que lugar de importância ocupa a divisão Logística dentro do grupo Wilson Sons?
O Grupo Wilson Sons é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima e soluções de cadeia de suprimento no mercado brasileiro. A companhia conta com uma rede de amplitude nacional e presta uma gama completa de serviços para os participantes do comércio internacional, em particular no setor portuário e marítimo. As principais atividades da Wilson Sons são divididas em seis negócios: terminais portuários, rebocagem, logística, agenciamento marítimo, offshore e estaleiros.
Dentro do grupo, a Wilson Sons Logística tem a sua atuação voltada a operações de soluções inteligentes traçadas em sinergia com os demais negócios do grupo e também com polos logísticos importantes, como o Porto de Santos e os aeroportos de Guarulhos e Viracopos. Em relação aos outros negócios, a receita líquida de 2012 da Wilson Sons Logística representou 17% em relação ao total do grupo. O negócio foi criado no ano de 2004.
Qual é a carteira de ativos na Wilson Sons Logística e qual é o faturamento da empresa?
Os ativos hoje são: a EADI [Estação Aduaneira de Interior] Santo André, localizada no ABC Paulista e que foi realfandegada e expandida no ano passado; o Centro Logístico São Paulo, em Itapevi; o Centro Logístico Suape (PE) e o terminal rodoferroviário do Arará, localizado no Caju (Porto RJ). Esses ativos operam conectados a outras unidades do Grupo Wilson Sons, como os Terminais de Contêineres de Salvador e de Rio Grande e os Terminais de Petróleo e Gás da Brasco (RJ), oferecendo soluções logísticas completas porta a porta. A receita líquida em 2012 da Logística foi de US$ 108,2 milhões.
A Wilson Sons Logística atua junto a quais setores industriais?
São diversos os setores atendidos. Podemos destacar os segmentos farmacêutico/cosmético, eletroeletrônicos, químico, petróleo e gás, equipamentos, automotivo e indústria de bens de consumo em geral.
E que lugar ocupa o setor de petróleo e gás nas atividades da Wilson Sons Logística?
A Wilson Sons Logística está atenta às oportunidades do setor de Óleo&Gás e acompanha de perto o desenvolvimento dos negócios. Hoje os CLs [Centros Logísticos] e o EADI estão capacitados para oferecer serviços de armazenagem, transporte e distribuição para as empresas que atuam nesse setor. Só este ano, o grupo anunciou diferentes investimentos no setor de petróleo e gás, como em bases e embarcações de apoio logístico offshore, além dos tradicionais serviços de rebocagem e agenciamento marítimo. A Wilson Sons Logística pode contribuir e está preparada para receber, de forma customizada, insumos importados e fazer sua distribuir para toda cadeia de abastecimento offshore.
Quais têm sido os maiores destaques este ano?
Seguindo a proposta de oferecer soluções integradas para os clientes, conectadas às plataformas logísticas regionais, foram desenvolvidos diferentes projetos de excelência operacional e alto valor agregado, que hoje se tornaram referência no mercado.
No CL São Paulo, inaugurado há pouco mais de um ano, há entre seus principais clientes a multinacional francesa de cosméticos L’ Occitane. São manuseados, em média, 540 mil produtos L’ Occitane por mês, envolvendo recebimento, etiquetagem e packing. Outros grandes clientes são a GE Healthcare (equipamentos), Ansell (luvas de proteção), Mercovino e New Wine, ambas do segmento de vinhos.
Já a EADI Santo André, que foi realfandegada e expandida pela Wilson Sons Logística, lidera o ranking dos Portos Secos que estão sob a jurisdição da Alfândega de São Paulo. A expectativa é que o número de Declarações de Importação cresça com a oferta de mais espaço, uma vez que o EADI ganhou, no ano passado, 10,8 mil m² de armazém e 7 mil m² de pátio, totalizando uma área de 92 mil m² totalmente alfandegada.