A hora e a vez da indústria naval

  • 11/11/2013

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, em Rio Grande (RS), durante cerimônia de conclusão da plataforma P-58, que a demanda por plataformas será enorme nos próximos anos e que a indústria naval brasileira precisa se preparar para atender os novos contratos de produção de equipamentos.

“É impossível que haja algum risco de não haver contratos para produção de equipamentos e navios. A dificuldade vai ser outra, é que nós temos de ser capazes de produzir com prazo e qualidade esses navios, plataformas. Vamos ter de dar conta. Nesse Campo de Libra, só para terem uma idéia, está entre 12 a 16 plataformas. Isso significa que teremos demandas extras (…) Não há a menor, mas a menor possibilidade de não haver empregos na indústria naval do Brasil”, disse.

Dilma lembrou da luta para reerguer a indústria naval e afirmou que se hoje o Brasil tem uma das menores taxas de desemprego no mundo, com situação de quase pleno emprego, é porque várias indústrias foram retomadas, inclusive a indústria naval.

A plataforma P-58 tem capacidade de produção diária de 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, informou a Petrobras. Ela deve entrar em operação ainda neste ano, o que aumentará a produção de petróleo e o alcance da meta de produção, prevista para 2017, de 2,75 milhões de barris/dia.

A P-58 será instalada no Campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos, a cerca de 85 quilômetros da costa do Espírito Santo.

Fonte: Monitor Mercantil

 

11/11/2013|Seção: Notícias da Semana|Tags: , , |