Granenergia negocia venda de duas unidades de manutenção e serviço de plataformas

  • 05/02/2014

A GranEnergia fechou um contrato com a Petrobras para o afretamento de sua primeira Unidade de Manutenção e Segurança (UMS), o Olympia, que vai operar na Bacia de Campos. O presidente da empresa, Miguel Gradin, disse que esse contrato é um marco para o início das atividades offshore da GranEnergia, e comemorou o fato de ter a Petrobrás como parceira e primeiro cliente. Segundo Gradin, a plataforma será entregue três meses antes da data prevista. A contratação da unidade pela estatal está relacionada ao Programa de Recuperação da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), lançado pela estatal em 2012, que demandará investimentos de cerca de US$ 5,6 bilhões em cinco anos. Assim como a primeira unidade, a construção das outras duas plataformas será financiada por bancos mundiais, na modalidade de project finance non recourse.

Como funciona o financiamento para a construção das unidades recebido pela GranEnergia de bancos mundiais?

Esse tipo de financiamento, exclusivamente de bancos privados, não tem caráter corporativo, pois seus critérios levam em conta o projeto. A GranEnergia consegue essa modalidade de financiamento por ser uma empresa de grande confiança, com plataformas de última geração e clientes de primeira linha, como a Petrobrás.

Como foi feita a negociação com a Petrobrás?

Nós assinamos um contrato de afretamento e produção. A unidade foi alugada pela Petrobrás por um período de quatro anos. Essa plataforma, chamada de Olympia, foi montada e testada na China e está a caminho do Brasil.

Já há outras empresas, além da Petrobrás, interessadas nas UMSs de vocês?

Sim. Além do Olympia, que será instalado na Bacia de Campos, já temos outras duas unidades sendo construídas. Essas ainda não foram contratadas. Assumimos uma construção de risco.

A empresa pretende expandir seus negócios para fora do Brasil?

Sim. Dentre as empresas com quem negociamos a venda das duas próximas Unidades de Manutenção e Serviço que estamos construindo, algumas são estrangeiras.

Além dessas soluções para o setor offshore, no que mais a empresa trabalha?

Temos três áreas de atuação. A primeira é focada no setor offshore, com tecnologias para plataformas. A segunda é referente à área de logística multimodal, em que trabalhamos com a nossa parceira Infra Partners no controle da MTO [empresa de logística do grupo GranEnergia], que oferece soluções para transporte de cargas de alto valor agregado. A terceira área é a de gerenciamento, em que analisamos os prazos e a qualidade dos projetos.

 

Fonte: Petronotícias – Paulo Hora

 

 

GranEnergia conclui primeira plataforma de serviços para a Petrobras com três meses de antecedência


Segunda unidade de manutenção e segurança em construção pela companhia ficará pronta em novembro.

Rio de Janeiro – A GranEnergia, empresa brasileira de óleo e gás e logística, iniciou nesta semana a navegação de sua primeira unidade de manutenção e segurança (UMS) offshore. Batizada de Olympia, a primeira de três plataformas da companhia programadas para começarem a operar a partir deste ano, será entregue à Petrobras três meses antes do prazo previsto. O equipamento saiu do estaleiro após a conclusão, com sucesso, dos chamados testes de mar, que foram acompanhados de perto por uma comissão de gerência da estatal.

A plataforma iniciará atividades na Bacia de Campos no segundo trimestre deste ano. “Este é um marco para o início de nossas atividades offshore, e estamos muito felizes por ter a Petrobras como parceira e primeiro cliente”, afirma Miguel Gradin, presidente da GranEnergia.

As unidades de manutenção e segurança são destinadas ao aumento de produtividade e eficiência de campos maduros de petróleo e possuem um conceito inovador ao combinar a estabilidade de uma plataforma semissubmersível com a versatilidade de um catamarã. A contratação de uma delas pela Petrobras está relacionada ao Programa de Recuperação da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), lançado pela estatal em 2012, que demandará investimentos de cerca de US$ 5,6 bilhões em cinco anos.

A segunda unidade projetada pela GranEnergia, denominada Venus, ficará pronta em novembro deste ano, e a terceira, Themis, até abril de 2015. De acordo com Gradin, as negociações para a contratação da segunda plataforma estão em fase avançada. A construção das outras duas plataformas também será financiada por bancos mundiais, na modalidade de project finance non recourse, assim como a primeira.

Em 2014, a companhia terá receita de R$ 200 milhões, metade proveniente da área de óleo e gás. Os outros R$ 100 milhões serão gerados pelo negócio de logística multimodal, em sociedade com Infra Partners, especializada em seleção e estruturação de negócios no setor.

A GranEnergia prevê faturar R$ 400 milhões na área de óleo e gás e ser uma das três líderes mundiais do setor de UMSs capazes de operar em águas ultraprofundas em 2015. A receita total no período alcançará R$ 600 milhões, considerando as atividades de logística.

Perfil da GranEnergia – Criada em 2011, a GranEnergia é uma empresa 100% brasileira, controlada pela GranInvestimentos, holding da família Gradin, com investimentos nos setores de logística e serviços de óleo e gás. No setor de logística, controla a MTO, empresa criada em 2013 para oferecer soluções inovadoras e integradas para transporte de cargas de alto valor agregado. O primeiro projeto nessa área será a instalação de terminais multimodais, interligados pela malha ferroviária da MRS no eixo Rio-São Paulo.

 

Fonte: Portal Revista Fator Brasil

 

05/02/2014|Seção: Notícias da Semana|Tags: , , |