“As leis dos EUA de proteção ao transporte marítimo de cabotagem promove grande benefícios ao país e devem ser consideradas um sucesso de política pública e um sucesso comercial para a atividade”. A afirmação é do presidente do American Maritime Partnership (AMP) Thomas Allegreti, durante pronunciamento na reunião no Departamento de Comércio Marítimo, ocorrida em Houston (Texas –EUA), dia 14/02/2014.

A AMP é uma instituição que defende os interesses da indústria marítima local dos EUA, que tem como associados cerca de 450 organizações que representam empresas de transporte marítimo, construção naval e serviços. Thomas Allegreti também é presidente da American Waterways Operators (AWO), instituição que tem como associados os operadores de rebocadores portuários e comboios de transporte fluvial.

A indústria marítima dos EUA está mobilizada para a defesa da legislação de proteção às empresas locais, através do Jones Act, que representa uma receita de bilhões de dólares às empresas, gera cerca de 500 mil empregos, assegura contratos de operações para 4.000 rebocadores e 26.000 barcaças atuando na costa, rios e lagoas dos EUA, transportando 800 milhões de toneladas ao ano.

O Jones Act determina que a carga transportada entre portos domésticos, os EUA, é obrigatoriamente transportada por embarcações construídas e registradas nos EUA, tripulada por cidadãos dos EUA , por empresas com sede nos EUA.

Graças a essa legislação a indústria marítima dos EUA está sólida, assiste uma retomada com a construção de navios para transporte de combustíveis (petróleo e gás). No setor de construção naval essa retomada representa uma carteira de encomendas de 1.000 embarcações em construção, navios porta-contêineres, petroleiros, rebocadores, barcaças e outros tipos de navios.

Thomas Allegretti destaca que esse resultado só é possível por que existe a legislação de proteção e que o Jones Act precisa ser defendido nas colinas do capitólio, onde está o Congresso dos EUA.

Fonte: World Maritime News