Capacitar neste primeiro semestre 1.500 profissionais para segmentos da economia fluminense. Este é o objetivo da parceria entre a Secretaria de Trabalho e Emprego do Rio com o Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL). Do total a ser qualificado, cerca de 200 profissionais serão treinados para soldador e montador de estruturas metálicas. Esse projeto de qualificação faz parte do Plantec, que é um convênio da Secretaria com o Ministério do Trabalho e Emprego e será feito em 30 cidades, conforme disse ao MONITOR MERCANTIL o chefe da pasta, Sérgio Tavares Romay, acrescentando que para o segundo semestre o objetivo são 5 mil pessoas, através do Promatec.
“Nessa etapa, os cursos serão estendidos para 42 cidades do Estado do Rio. Evidentemente que terão alguns cursos cujo objetivo é atender as áreas da construção naval e de petróleo e gás. Para isso, nós estabelecemos esta pareceria com o Sinaval para fazermos de comum acordo a qualificação desses profissionais”.
O Plantec, segundo ele, vai ser implementado em três estaleiros de Niterói (Mauá, Aliança e Vard Promar). O outro estaleiro que receberá o programa fica no município de Angra dos Reis. “Cabe ao Sinaval dizer para mim, agora, onde eles querem que seja ministrado esse curso.”
Romay disse ainda que a definição ocorrerá logo após o período carnavalesco, quando deverá haver uma reunião com a diretoria da entidade. E fez questão de ressaltar que levou esse programa de qualificação profissional ao sindicato para que depois não digam que o Estado não está mobilizado, não está sentindo as dificuldades do setor.
Para ele, esse programa deveria contar também com a participação da Petrobras e da Transpetro. “Esse programa é extremamente importante não só no âmbito do Rio, onde estamos fazendo a nossa parte, mas para o Brasil. Assim, acho que a Petrobras e a Transpetro deveriam participar. Atualmente, há estaleiros na Bahia, no Rio Grande do Sul, Pernambuco… enfim, o país está cheio de estaleiros. O Rio não é mais o foco da construção naval. Por isso, acho importante a participação das duas empresas, sobretudo com o pré-sal”.
Fonte: Monitor Mercantil