Wilson Sons Rebocadores inicia novo ciclo de embarcações

  • 04/04/2014

A Wilson Sons Rebocadores, empresa de apoio portuário do Grupo Wilson Sons, recebeu no final de março o rebocador ‘WS Phoenix’. A embarcação, construída pela Wilson Sons Estaleiros, no Guarujá, é a primeira de uma série de 12 com previsão de entrega até 2016. O investimento total é de US$ 140,7 milhões, dos quais 84% são financiados pelo Fundo de Marinha Mercante.

“O WS Phoenix marca um novo momento para a Wilson Sons Rebocadores”, diz o diretor operacional da companhia, Sérgio Guedes. “Hoje, temos outros 65 rebocadores em operação e prestamos serviço em toda a costa brasileira. Com essas novas embarcações, nossa capacidade de atender tanto operações tradicionais quanto especiais irá crescer.”

O novo rebocador é da série 2411 e possui tração estática (bollard pull) de 72 toneladas. Assim como os outros que estão previstos, o WS Phoenix é equipado com sistema de combate a incêndio (Fire Fighting 1) e possui motor Caterpillar. Um diferencial da nova série são os propulsores fabricados pela Schottel.

Até o final de 2014, outras quatro embarcações com especificações semelhantes serão entregues pela Wilson Sons Estaleiros. Os demais rebocadores serão cinco 2411 com tração de 55 toneladas e dois 3212 com 85 toneladas de bollard pull.

A entrega do WS Phoenix marca também uma mudança na identidade das embarcações da empresa. Os rebocadores do Grupo, que são batizados com nomes de corpos celestes, passam agora a conter o prefixo WS, aumentando a identificação com a Wilson Sons. As próximas embarcações já serão batizadas com esse prefixo e, aos poucos, essa identidade será passada também para os rebocadores que já estão em operação.

“Para nós, é muito importante que nossos clientes, parceiros e as autoridades portuárias saibam que se trata de uma embarcação da Wilson Sons Rebocadores só de ler o nome. Temos a maior frota do Brasil e somos reconhecidos pela excelência em nossas operações. O prefixo WS vai nos ajudar a difundir esse conceito”, destaca Guedes.

Os investimentos da Wilson Sons Rebocadores não estão voltados apenas para a aquisição de novas embarcações. Nos últimos anos, a companhia tem desenvolvido ferramentas para capacitar seus profissionais e melhorar a performance das embarcações.

Uma dessas ferramentas é a Central de Operação de Rebocadores (COR), que está localizada na filial Santos da Wilson Sons. O objetivo é garantir maior eficiência e segurança nas operações por meio do monitoramento dos rebocadores.

“A COR é fundamental para garantirmos o melhor aproveitamento de nossas operações. Melhoramos a navegabilidade dos portos em que atuamos e aumentamos a eficiência da embarcação por usar a potência adequada para todos os portes de navios. A Central nos ajuda também a ampliar a economia de combustível”, diz o gerente da COR, Pedro Lima.

Até o final de 2014 serão 48 embarcações rastreadas pelo sistema, atuando nos portos de Santos, Rio de Janeiro, Itaguaí, Paranaguá, Vitória, Fortaleza, Pecém, Salvador, Imbituba, Itajaí, São Francisco do Sul e Rio Grande

Outra ferramenta importante é o Centro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon (CAMWS), no Guarujá, onde são capacitados os profissionais da Wilson Sons Rebocadores. As aulas abordam temas fundamentais para os tripulantes, como navegação, operação de equipamentos para auxílio à navegação, manutenção e avarias operacionais, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e gestão da qualidade.

No ano passado, mais de 110 comandantes e 30 chefes de máquinas foram treinados. Para 2014, a meta é atender os demais chefes de máquinas e elaborar uma nova linha de treinamento para ambas as funções.

“Nosso objetivo é aliar a excelência oferecida pela Wilson Sons nas operações com rebocadores com cursos e treinamentos para aperfeiçoar o conhecimento dos marítimos”, diz o gerente do Centro de Aperfeiçoamento, Gerson Luiz Rodrigues da Silva.

Um dos grandes diferenciais do Centro, inaugurado em 2010 no Guarujá (SP), é um simulador que integra a operação de navios e rebocadores, seja no apoio portuário, marítimo ou offshore. A companhia investiu R$ 2 milhões no equipamento, que reproduz situações extremas que não poderiam ser simuladas no mar, como condições adversas de vento, mar, perda de motor e rompimento de cabo de reboque.

Também foram realizados treinamentos para capacitação de comandantes abordando o desenvolvimento de liderança. Do projeto piloto participaram 30 profissionais. Neste ano, o curso será ministrado para os demais comandantes da companhia e fará parte da agenda de engajamento do Grupo Wilson Sons.

 

Fonte: Wilson, Sons – Portos e Navios