Posicionamento durante o encontro com a imprensa na
Marintec Navalshore, no dia 13 de agosto de 2014
“Precisamos de um modelo de negócios que possibilite a construção local de um estoque de cascos de plataformas, em ação integrada entre estaleiros locais e internacionais”, disse Ariovaldo Rocha, presidente do SINAVAL .
“Um novo modelo é necessário diante do desafio de atender a demanda futura por 56 novas plataformas até 2030, com grande concentração de entregas até 2025. Uma das soluções são projetos padronizados de sistemas de produção. No Brasil já temos projeto modelo de plataforma que são as replicantes em construção no Rio de Grande do Sul”, acrescentou Rocha.
É necessário que os estaleiros assumam uma posição como contratantes líderes que mobilizam sua rede de fornecedores e de sistemas de financiamento para a construção dos diversos elementos, do casco aos grandes sistemas dos módulos de produção. É necessário compreender que a participação na alavancagem ao financiamento da produção é fundamental.
Essa proposta vem ao encontro a sugestões feitas pelas petroleiras internacionais, no 21º World Petroleum Congress realizado em junho de 2014, em Moscou, na Rússia, que defendem a urgente necessidade de enfrentar a questão dos custos crescentes
Os modelos de negócios atualmente operantes para fornecimentos de plataformas de produção de petróleo são:
- Construção total da plataforma no Brasil;
- Construção parcial no Brasil – integração de módulos em cascos convertidos no mercado internacional;
- Construção local de cascos com sub-blocos e partes fornecidos por estaleiros internacionais;
- Contratação de afretamento da plataforma integralmente construída no mercado internacional.
“Existem reuniões e contatos sobre como conduzir soluções para que a construção naval brasileira possa atender da melhor forma possível a Petrobras para cumprir as metas de produção de petróleo. O SINAVAL está totalmente empenhado nessa tarefa”, informa Rocha.