A frota mundial de navios petroleiros para transporte de óleo crú e produtos refinados utiliza uma classificação que padroniza nos contratos as dimensões e a capacidade dos navios de navegar em portos e através de estreitos e canais, informa T. Mason Hamilton, da Energy Information Association (EIA).
O sistema é conhecido como AFRA (Average Freight Rate Assessment) e foi estabelecido pela Shell há 60 anos e é gerenciado em Londres pelo London Tanker Brokers Panel (LTBP), um grupo independente de empresas corretoras de contratos de carga marítima pelo London Tanker Brokers Panel (LTBP), um grupo independente de empresas corretoras de contratos de carga marítima.
A classificação
GP – General Purpose e MR – Medium Range: são os navios menores utlizados para transporte de produtos refinados em distâncias curtas. Suas dimensões permitem acesso a praticamente todos os portos do mundo e sua missão é abastecer cidades, comunidades e regiões.
LR – Long Range LR-2 e Afra: são os navios petroleiros mais comuns na frota mundial que transportam tanto óleo crú quanto produtos refinados. Podem acessar a maioria dos portos mundiais.
VLCC – são os navios que realizam a maior parte do transporte transoceânico, suas dimensões exigem instalações portuárias especializadas e são necessárias para reduzir o custos de transporte por barril de petróleo.
ULCC – existe reduzido número de navios petroleiros nesta categoria, sendo necessárias terminais portuários especiais para essa categoria, atendem aos transporte de petróleo através de grandes distâncias, entra a Ásia, Oriente Médio, Europa e Américas.
Fonte: World Martime News – EIA