Sindicatos dos trabalhadores do RS recebem garantias da Petrobras que os contratos com estaleiros serão mantidos

  • 16/12/2014

Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande (Stimmmerg) e autoridades do Rio Grande e de São José do Norte participaram, na manhã da segunda-feira(15), de uma reunião com a presidente da Petrobras, Graça Foster.

A seguir notícias publicadas pelos principais jornais:

 

Jornal AGORA (Rio Grande – RS)

Graça Foster garante que contratos que estão
em Rio Grande serão mantidos

  • 16/12/2014

Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande (Stimmmerg) e autoridades do Rio Grande e de São José do Norte participaram, na manhã desta segunda (15), de uma reunião com a presidente da Petrobras, Graça Foster.

Os contratos já firmados com a Petrobras e que serão construídos na região referem-se à plataforma P-74, pelo estaleiro EBR, em São José do Norte, mais seis cascos e quatro sondas pela Ecovix, e as plataformas P-75 e P-77 pela QGI.

A reunião foi realizada no Rio de Janeiro e, de acordo com o presidente do Stimmmerg, Benito Gonçalves, teve o objetivo de pedir uma definição da presidente da Petrobras em relação à situação do Polo Naval do Rio Grande. “O que ela nos disse foi bom e ao mesmo tempo preocupante”, informou Gonçalves por telefone.

Segundo o presidente do Sindicato, Graça Foster garantiu que os contratos que estão em Rio Grande serão mantidos, mas ao mesmo tempo não tem como definir a data de uma nova licitação antes que acabe a Operação Lava Jato, que investiga um esquema de pagamento de propina, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Férias

Em relação às férias coletivas (a partir de 22 de dezembro), que foram decretadas pela Engevix, conforme já havia sido divulgado pelo sindicato, na última semana, e em relação às demissões que ocorreram após a saída do casco da plataforma P-66, o presidente do sindicato disse que Graça Foster afirmou que é um processo normal. “Como já disse, essas demissões e as férias coletivas é um processo normal desse setor”, finalizou o presidente do sindicato.

Através de uma nota encaminhada por e-mail no final da tarde de sexta-feira (12), a assessoria da Engevix informou: “a construção das plataformas do tipo FPSOs segue etapas que exigem um número maior ou menor de funcionários, e as movimentações de pessoal estão ligadas a essas etapas. A empresa esclarece que não há, portanto, demissão em massa no Estaleiro e as férias coletivas são normais. A Ecovix acaba de concluir o processo de integração dos módulos da P-66 e entregar a primeira plataforma. Os cascos da P-67 e P-69 já estão no dique. A P-68 deve chegar ao Brasil, da Ásia, no início de 2015. Os cascos seguintes entrarão no dique seco com um intervalo de cerca de seis meses entre cada um deles”.

 

DIÁRIO POPULAR (Pelotas – RS)

Contratos no Polo Naval serão mantidos

  • 16/12/2014

A comitiva formada por trabalhadores do Polo Naval, além de lideranças rio-grandinas e nortense,s retorna à região com a garantia de que os contratos existentes nos estaleiros de Rio Grande e São José do Norte serão cumpridos. No entanto, as denúncias de corrupção envolvendo a estatal também provocam algumas incertezas no setor, como a dificuldade em liberar recursos às empreiteiras, especialmente àquelas ligadas aos escândalos da Operação Lava Jato. O temor é de atraso nos salários, conforme o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte (Stimmmerg), Benito Gonçalves.

Durante duas horas, o grupo de aproximadamente 25 pessoas questionou a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, sobre a situação. A reunião no Rio de Janeiro, definida por Gonçalves como tensa, proveitosa e preocupante foi um avanço. “Voltamos para casa sabendo que terá trabalho em janeiro. Mesmo assim o problema não está resolvido, pois não sabemos se haverá como quitar os pagamentos”, explica. Para o presidente do sindicato se o governo não tomar uma medida urgente corre-se o risco de em dois ou três meses não ter dinheiro para pagar os salários. As encomendas contratadas para a região incluem os setes cascos e quatro sondas pela Ecovix, P-74 pelo estaleiro EBR em São José do Norte e P- 75 e P-77 pelo consórcio formado pela Queiroz Galvão e a Iesa Óleo e Gás (QGI).

 

JORNAL DO COMÉRCIO (Porto Alegre – RS)

Petrobras pagará os trabalhadores da Iesa

  • 16/12/2014

A Petrobras garantiu ontem o pagamento aos trabalhadores da Iesa Óleo e Gás de Charqueadas durante reunião de uma comitiva gaúcha com a presidente da Petrobras, Graça Foster, e outros membros da direção da estatal no Rio de Janeiro. A empresa garantiu que pagará as verbas rescisórias aos mais de mil trabalhadores – em licença remunerada determinada pela Justiça do Trabalho.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas, Jorge Luiz de Carvalho, disse que a entidade municipal foi impedida de participar da reunião e que o saldo do encontro está muito aquém do esperado, porque não houve avanço além daquilo que a Justiça já havia determinado. “Nós precisamos estabelecer uma data, um prazo, para o pagamento das verbas rescisórias. O sindicato está até fazendo campanha para arrecadar alimentos, porque os trabalhadores não estão recebendo absolutamente nada”, lamentou Carvalho.

O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, ressaltou que é positivo o fato de a Petrobras afirmar que cumprirá uma decisão judicial e que, dito isso, o pagamento deve ocorrer imediatamente. “Queremos que fique acertado na reunião desta quarta-feira (audiência de conciliação) o pagamento o quanto antes dos trabalhadores e a viabilização da conclusão dos módulos de Charqueadas, onde já foram investidos R$ 600 milhões”, concluiu Souza, preocupado com a manutenção do polo naval na região.

A comitiva que esteve no Rio de Janeiro também pretendia obter uma posição afirmativa sobre o futuro do Polo Naval do Jacuí. Conforme nota da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado, que participou da negociação, os executivos da Petrobras garantiram que há interesse em mantê-lo. Porém, no momento, é difícil prever a retomada em razão de várias empresas estarem envolvidas com denúncias de corrupção da Operação Lava Jato. A comitiva também conseguiu que a Petrobras se comprometa a manter os contratos que existem com empresas no Polo Naval de Rio Grande.

 

Jornal CORREIO DO POVO (Porto Alegre – RS)

Petrobras garante pagamento de rescisões da Iesa Óleo & Gás

  • 16/12/2014

A Petrobras assumiu nesta segunda-feira o compromisso de pagar os salários atrasados e as verbas rescisórias de aproximadamente 950 empregados da Iesa, de Charqueadas. O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul estima que a dívida atinja R$ 17 milhões. O rombo, porém, pode chegar a R$ 30 milhões em função da soma do pagamento da primeira parcela do 13° salário e de ajudas de custo.

Nesta segunda-feira, representantes da Petrobras e da Tupi/BV estiveram reunidos no Rio de Janeiro para definir se o pagamento vai ser imediato ou parcelado. A definição orçamentária ainda não foi revelada. Em função da reunião, prevista para se encerrar só nesta terça-feira, a juíza do Trabalho Lila Paula Flores França, titular da Vara do Trabalho de São Jerônimo, adiou a audiência judicial de conciliação, de terça para quarta-feira.

Agora, o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul tenta obter garantias de que de que o Polo Naval do Jacuí vai permanecer na região. A definição vai partir do governo federal. Empresas asiáticas querem levar a estrutura de produção de módulos para fora do País, o que tira vagas do mercado de trabalho local.

A Petrobras rescindiu com a Iesa em função do descumprimento de um contrato de R$ 800 milhões para construção de 16 módulos para plataformas de petróleo na fabrica de Charqueadas. Problemas financeiros tiveram início ainda em 2013, quando a planta foi instalada. Desde lá, ocorreram atrasos na entrega, além de atraso nos salários de funcionários e fornecedores.

 

Site RS ÓLEO E GÁS (Porto Alegre -RS)

São Carlos estreia em navio sonda em Rio Grande

  • 16/12/2014

Pela primeira vez, o Grupo São Carlos vai fornecer todo o pacote de HVAC-R (aquecimento, ventilação e ar condicionado) para um navio sonda (drillship), embarcação equipada com aparelhagem de perfuração e projetado para explorar poços submarinos. Batizado de NS Cassino, o navio – que é o primeiro desse tipo a ser produzido no Brasil – está sendo construído em Rio Grande e deverá ser finalizado em 2016. Ainda deverão ser construídos mais dois navios sonda em Rio Grande: o Curumim e o Salinas.

O projeto reforça a atuação da São Carlos Offshore, braço do Grupo São Carlos especializado em serviços de HVAC-R para o segmento de petróleo e gás. A empresa foi responsável pela climatização das plataformas P-55, P-58 e P-66. Esta última deixou o Polo Naval de Rio Grande nesta segunda-feira (8) em direção ao Rio de Janeiro.

A São Carlos Offshore segue atuando nas plataformas P-56 (em contrato direto com a Petrobras, em Macaé/RJ), P-67 e P-69, além das refinarias Landulpho Alves (Candeias/BA), REFAP (Canoas/RS), REPLAN (Paulina/SP) e REDUC (Duque de Caxias/RJ).

Já no segmento industrial, a empresa – que tem 56 anos de mercado – vai começar 2015 com o desafio de realizar a gestão de manutenção em HVAC-R da multinacional WEG, uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, em Jaraguá do Sul (SC), por meio de sua filial em Joinville, e o projeto de climatização da Cecoex, da Souza Cruz, em Santa Cruz do Sul (RS).

 

16/12/2014|Seção: Notícias da Semana|Tags: |