O mercado de turbomáquinas estima que a contratação de geradores e compressores para o FPSO Piloto de Libra, primeira das 12 unidades de produção previstas para a área do pré-sal da Bacia de Santos, vai movimentar mais de US$ 80 milhões. A cotação dos equipamentos deve começar em maio, quando está prevista a abertura da concorrência para o afretamento da embarcação.
O FPSO Piloto de Libra, com capacidade para produzir 150 mil barris/dia, vai processar 12 milhões de m3/dia de gás e demandará compressores para exportação e reinjeção de gás; e para compressão de CO2. A capacidade de compressão corresponde a três vezes o volume previsto para o FPSO piloto de Libra, que está sendo construído em Singapura pelo consócio Odebercht/Teekay.
Para a geração está prevista uma capacidade de 100 MW, que será atendida por quatro máquinas de 25 MW. Os geradores terão que atingir um índice de conteúdo local de 35%, previsto no regime de Partilha da Produção. A expectativa do mercado é que as máquinas sejam fabricadas no Brasil, já que não há possibilidade de certificação para o equipamento importado. Já os turbocompressores não têm exigência de conteúdo local e deverão ser fabricados no exterior.
As negociações entre os EPCistas que disputarão a unidade e os fabricantes de turbomáquinas serão fechadas ainda este ano, uma vez que a contratação do FPSO, que produzirá o primeiro óleo em 2020, deverá ser concluída até o início de 2016. A unidade será instalada na primeira locação testada pelo Pioneiro de Libra, que tem o primeiro óleo previsto para 2016.
O projeto conceitual de FPSO Piloto de Libra está em fase final de elaboração na Petrobras.
