HOUSTON – A Chemtech já está habituada a vir para Houston participar da Offshore Technology Conference (OTC). Na edição deste ano, a empresa está dando um destaque maior para os trabalhos feitos em plataformas replicantes do pré-sal e às soluções desenvolvidas para os setores offshore e subsea. O diretor da Chemtech, Alfredo Lorenzo, afirmou que a internacionalização da marca já vem ocorrendo há algum tempo, por conta da parceria com a Siemens em projetos internacionais, e que, em um momento de dificuldades no Brasil, a empresa está buscando diversificar seu portfólio e exportar tecnologia desenvolvida no país, aproveitando o atual câmbio favorável.
A empresa foi para Houston com reuniões marcada para os dias de evento?
Sim. Possuímos uma série de reuniões agendadas com importantes players internacionais e algumas empresas de tecnologia.
Quais as expectativas com a feira este ano?
Acreditamos que parcerias técnicas e comerciais serão marcantes nesta edição. A Chemtech, por exemplo, adquiriu expertise em projetos para as plataformas replicantes do pré-sal e no desenvolvimento da linha de negócio de pacotes offshore e subsea.
Como estão vendo o ambiente de negócios na indústria de petróleo em 2015?
Acreditamos que 2015 é um ano de grandes desafios. O setor deve focar no controle de custos e apostar na inovação de soluções, sobretudo nos que visam garantir a integridade e a segurança operacional das plataformas, a exemplo do Sistema Hidroacústico para Acionamentos Remotos (SHAR), que é uma tecnologia desenvolvida pela Chemtech, além das soluções integradas de otimização de gestão de processos e automação.
E o mercado brasileiro especificamente?
Refletindo o cenário internacional, a perspectiva é a de que o mercado brasileiro também enfrente desafios até 2016. A aposta da Chemtech para driblar as dificuldades previstas para esse cenário é investir na criação de alternativas interessantes para o segmento, baseada na expertise e no reconhecimento adquiridos nos últimos 25 anos, valorizando projetos voltados ao offshore e subsea e na diversificação do seu portfólio. Com o câmbio favorável, outra aposta é a exportação de tecnologias desenvolvidas em solo brasileiro.
A ida à OTC faz parte de algum plano de internacionalização neste momento de poucas oportunidades no Brasil?
A OTC sempre representou uma oportunidade para conhecer empresas, trocar informações sobre as novas tendências de mercado e discutir as inovações tecnológicas. Em 2015, em especial, acreditamos que o evento poderá promover o encontro entre parceiros tecnológicos, apontando as tendências do mercado global. A Chemtech já tem atuado internacionalmente em parceria com a Siemens, e a participação no evento é uma forma de garantir a continuidade da nossa projeção internacional.