A Petrobras estima um volume de 6,2 bilhões de barris de óleo recuperáveis das áreas de Sul de Sapinhoá, Sépia, Itapu, Norte de Berbigão, Sul de Berbigão, Berbigão, Norte de Sururu, Sul de Sururu, Sururu, Oeste de Atapu e Atapu, declaradas comerciais na Bacia de Santos durante 2014. A petroleira e seus sócios – BG E&P Brasil (25%) e Petrogal Brasil (10%) – planejam a instalação de três novos FPSOs nas áreas de Atapu e Oeste de Atapu.

No formulário anual Form-20, arquivado na  U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), a companhia divulgou que, ao final do ano passado, 38,9% das reservas provadas da empresa no Brasil estavam na bacia. Ao final do ano passado, a produção na região foi de 460 mil b/d, aumento de 122% na comparação com o registrado em dezembro de 2013.

Sapinhoá foi descoberto no BM-S-9, já Sépia veio da área de Tupi Nordeste e Itapu, de Florim. Sul e Norte de Berbigão e de Sururu estão localizados na região do Entorno de Iara, assim como Atapu. Já  Berbigão, Sururu e Oeste de Atapu vieram do BM-S-11.

Os seis campos da cessão onerosa serão desenvolvidos com os dez FPSOs já programadas para as áreas dos blocos BM-S-9 e BM-S-11.

Dívidas

No documento enviado à SEC, a Petrobras informou também que, ainda este ano, espera voltar a ter acesso a financiamentos de médio e longo prazo. A companhia precisa de US$ 29 bilhões (R$ 86,67 bilhões) para o capex anual e de US$ 16,4 milhões (R$ 49,01 milhões) para o pagamento de dívidas. Desde o final do ano passado, o endividamento da Petrobras cresceu 14%, saindo dede R$ 350 bilhões para R$ 400 bilhões no primeiro trimestre de 2015.

No momento, o Plano de Negócios da companhia está em revisão, mas ele deve trazer um pacote de desinvestimentos de US$ 13,7 bilhões até o fim do próximo ano.

Fonte: Brasil Energia – Gabriela Medeiros