Expansão da atividade de produção em águas profunda continua

  • 05/06/2015

Prossegue a expansão da produção de petróleo e gás em águas profundas, informa o relatório da Douglas-Westwood “Previsão Mundial de Perfuração e Produção”. A produção deve aumentar 7,7% ao ano no período de 2015 a 2021, de 6,5 milhões de barris dia para 10,2 milhões de barris dia. Resultado da perfuração de 1.470 novos poços de petróleo em águas profundas, uma expansão de 68% em relação ao período anterior de sete anos.

Dois motivos que estimulam a atividade em águas profundas: em função dos custos elevados de  exploração somente os campos mais produtivos foram mantidos na carteira de projetos; os financiamentos para a exploração de águas profundas são conquistados vários anos antes do início do desenvolvimento dos campos.

As regiões que irão liderar essas produção em águas profundas são: Angola, Brasil, Nigéria e os EUA. Os EUA lideram essa expansão de produção ampliando de 1,2 milhão de barris dia, em 2015, para 1,7 milhão de barris dia, em 2021.

A produção resulta da entrada em operações de 11 plataformas flutuantes de produção. Nos EUA estão previstas a: Lucius spar, da Anadarko; Jack/St. Malo, da Chevron; e Mad Dog Fase 2 da BP. No Brasil e na costa Oeste da África continua com sucesso a exploração dos reservatórios do pré-sal. Nessa região a produção offshore tem previsão de aumentar dos atuais 5,5 milhões barris dia para 7,7 milhões de barris dia, em 2021.

A expansão da produção de gás apresenta cenário ainda mais otimista, com a produção aumentando dos atuais 1,1 milhões de barris (equivalentes) dia, para 2,5 milhões, em 2021. A maior parte da produção vem de regiões que são líderes em águas profundas, mas outras áreas também iniciam na produção de gás, como a Guinea Equatorial, Moçambique e Israel.

Douglas-Westwood estima que cerca de US$ 378 milhões serão investidos em plataformas de produção e equipamentos subsea, nos próximos sete anos. Desse total 45% serão investidos nos campos de águas profundas, demonstrando a importância que essas novas fronteiras offshore representam para o fornecimento global de petróleo e gás.

Fonte: Offshore Shipping Online / Douglas Westwood
05/06/2015|Seção: Notícias da Semana|Tags: |