A diretoria da Petrobras avalia pela primeira vez, nesta terça-feira (16/6), a proposta de reestruturação econômica da Sete Brasil, que prevê um número final de 15 sondas – ao invés das 28 originalmente previstas para serem afretadas à petroleira –, além de outras quatro unidades, que ficariam a cargo da Odebrecht Oil & Gas.
A proposta ainda não define o cronograma e as taxas diárias das unidades e, por isso, não deve ser aprovada em definitivo.
A oficialização da nova estrutura não será totalmente fechada antes de julho ou agosto, pois dependem de autorização da diretoria da Petrobras, pelo CA da petroleira e, se aprovada, das diretorias e dos conselhos de administração dos bancos envolvidos na operação.
As chances de a proposta ser levada à apreciação do conselho da Petrobras na próxima reunião do dia 26 de junho são mínimas, pois a pauta deve ser tomada pela discussão do Plano de Negócios 2015-2019 e o Plano de Desinvestimento. A aposta é de que a proposta seja avaliada na reunião do colegiado de julho ou de agosto.
De acordo com a proposta estruturada, a Sete Brasil buscará um novo operador para as 15 sondas, que atuará em conjunto com a empresa. Das 15 sondas que deverão seguir afretadas à Petrobras, sete serão construídas pelo Jurong, seis pelo Brasfels e duas pelo Estaleiro Rio Grande.
A proposta é de que as quatro sondas da Odebrecht OIl & Gas sejam construídas no estaleiro Enseada Indústria Naval. A participação de 85% da Sete Brasil nessas unidades seria assumida pela Kawasaki e bancos japoneses, enquanto os outros 15% permaneceriam com a Odebrecht. As condições comerciais de negociação entre dois grupos ainda estão sendo discutidas e vem sendo mantidas em segredo.
As bases da proposta de reestruturação já foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Sete Brasil e também apreciada em Assembleia Geral Extraordinária do grupo.