O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, divulgou no dia 10 de julho (sexta-feira), o Cenário da Construção Naval no primeiro semestre de 2015, onde mostra um total de 68 mil empregos gerados nos estaleiros nas diversas regiões do país. Uma queda de 14 mil empregos em relação a dezembro de 2014, quando totalizou 82.472 empregos. Apresentando a primeira queda na geração de empregos desde o início deste ciclo de expansão da construção naval brasileira, iniciado no ano 2000.
Evolução do emprego nos estaleiros:
*Fonte: Sinaval/junho-2015
A carteira de encomendas dos estaleiros soma 279 contratos para a construção naval. De acordo com o Sinaval, o Plano de Negócios da Petrobras 2015-2019 provoca a redução geral da demanda. Dos impactos mais fortes, são, a menor demanda por plataformas (FPSO) de produção de petróleo. Hoje são sete cascos de plataformas em construção nos estaleiros locais, dez contratos para construção e integração de módulos de produção aos cascos de FPSOs, e cinco novas plataformas estão previstas para licitação internacional até 2020. Sendo que cinco contratos de construção de cascos foram transferidos para estaleiros da Ásia.
As plataformas FPSO influenciam a demanda futura por navios petroleiros aliviadores, estimados em dois por plataforma, e navios de apoio marítimo, estimados em cinco por plataforma. O Sinaval vem participando de reuniões e encontros no Congresso Nacional, com ministros, e com a Petrobras, — no sentido de assegurar novos contratos a partir de 2016.
Carteira de encomendas dos estaleiros: