A intensa atividade de demolição de navios, iniciada com a redução das encomendas nos estaleiros mundiais, prossegue no primeiro semestre de 2015, liderada pela demolição de navios graneleiros (minérios e grãos). O maior volume de demolição de navios para reciclagem do aço ocorre nos pátios de Bangladesh, que neste primeiro semestre realizou mais reciclagens que em todo ano de 2014.
A Índia e a China lutam para manter sua participação no mercado disputando a segunda posição. No período 2009-2014 a demolição de navios retirou 40,6 milhões TPB (toneladas de porte bruto) do total da frota. Em 2015 a reciclagem prossegue particularmente ativa, com 24,9 milhões de TPB vendidas para demolição, com os navios graneleiros representando 79% do total reciclado no primeiro semestre de 2015.
As praias do sub-continente indiano continuam como o último porto para navios vendidos para reciclagem, sendo que Bangladesh e Paquistão realizam 73% da demolição.
A China reciclou 4 milhões de TPB em navios, com participação de 16% no total, uma queda em relação aos 24% do mercado que possuía em 2014. A razão é a queda do preço do aço na China. O governo chinês dá subsídios para manter os operadores locais no mercado e atendendo a reciclagem de navios da frota.