Todos os módulos da P-75 serão todos feitos no Cosco, na China. O estaleiro Honório Bicalho ficará responsável apenas pela construção dos módulos de exportação de gás comprimido, remoção de CO2, injeção de gás e processamento de óleo e tratamento de água da P-77.
A diretoria da Petrobras aprovou a negociação com o consórcio QGI (Queiroz Galvão e Iesa O&G) para retomada das obras de construção dos módulos dos topsides dos FPSOs P-75 e P-77, programados para serem instalados no cluster da Bacia de Santos, na cessão onerosa. Ao contrário do previsto no contrato original, a maior parte da obra não será mais feita no estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande (RS), e sim no Cosco, na China. O novo cronograma da obra e o valor exato do aditivo ainda estão sendo discutidos entre o consócio e a Petrobras. As negociações ficam abaixo do valor de US$ 150 milhões pleiteados pelo consórcio.
Todos os módulos da P-75 serão todos feitos no Cosco. O estaleiro Honório Bicalho ficará responsável apenas pela construção dos módulos de exportação de gás comprimido, remoção de CO2, injeção de gás e processamento de óleo e tratamento de água da P-77. O trabalho de integração dos módulos nos cascos dos dois FPSOs será executado no Estaleiro Cosco.
O novo acordo entre a QGI e a Petrobras foi apreciado na última reunião de Diretoria, realizada no dia 10 de novembro. A previsão é de que o aditivo contratual seja assinado até as primeiras semanas de dezembro. Embora a Queiroz Galvão e a Iesa estejam listadas no bloqueio cautelar da Lava Jato, não há impeditivos para assinatura já que o consórcio possui um CNPJ próprio.
Depois de demitir, em maio, cerca de 200 pessoas que trabalhavam ligadas ao empreendimento, o consórcio QGI já vem recrutando novos profissionais para a retomada das obras e recontratando parte do pessoal desligado há seis meses. Assinado em setembro de 2013, o contrato da Petrobras com o consórcio QGI envolve a construção de um total de 40 módulos, 20 para cada FPSO.
A obra de conversão dos cascos da P-75 e da P-77 está sendo executada na China, no estaleiro Cosco, subcontratado pelo Enseada. O contrato previa a construção no Brasil, no estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, mas apenas as obras da P-74 e P-76 foram mantidas no Brasil.
A P-75 e a P-77 serão instaladas nos projetos de Búzios 2 e Búzios 4, respectivamente, na cessão onerosa. O último cronograma da Petrobras previa a entrada em operação das duas unidades em 2019, mas por conta dos problemas nas obras o prazo deverá ser revisto.