A BG está desenvolvendo um novo modelo de cascos para navios de carga de GNL. O projeto, denominado Amazônia Azul, é feito em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, que foi responsável pela construção e teste de um modelo em escala.
De acordo com a BG, o novo modelo requer menor energia para propulsão do que os atualmente utilizados pela indústria, o que deverá causar uma redução de 3% a 5% no uso de combustível e nas emissões de gases poluentes.
“Este percentual pode parecer pequeno, mas se você tem uma frota grande, de 30 ou 40 navios, cada um consumindo 80 toneladas de combustível por dia durante um ano, seriam economizadas cerca de 32 mil t de GNL como combustível”, afirmou Michael Davidson, gerente de desenvolvimento do projeto na BG.
Recentemente, a companhia discutiu o novo design com estaleiros sul-coreanos e, agora, está finalizando o desenho do novo modelo e otimizando o projeto. A expectativa é de que o design final seja apresentado em março de 2016, e que o modelo já esteja incluído na próxima onda de encomendas aos estaleiros.
Além do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o projeto Amazônia Azul contou com a participação da Classification Society Bureau Veritas (BV), da HydrOcean, da GTT, responsável pelo desenvolvimento e por licenças de tanques de GNL e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
No mês passado, a BG lançou o primeiro veículo autônomo submarino (AUV) desenvolvido no Brasil, em parceria com o Senai Cimatec e o Instituto Alemão de Robótica e Inteligência Artificial (DFKI).