O Estaleiro Oceana fez esta semana o batismo da embarcação CBO Oceana, o primeiro Platform Supply Vessel (PSV 4500) – navio de suprimento para plataformas de petróleo – construído pela empresa em Itajaí.
A embarcação, que vai operar para a Petrobras na Bacia de Santos, levou dois anos para ficar pronta e recebeu incentivos do governo federal, estadual e municipal, com financiamento do Fundo de Marinha Mercante.
O navio é um dos PSVs contratados pela Petrobras na sexta rodada de licitações do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo ( Prorefam). O investimento não foi divulgado pela empresa.
O Oceana faz parte do grupo de navegação brasileiro CBO, que também mantém um estaleiro no Rio de Janeiro ( RJ). A empresa chegou a Itajaí em 2013, quando a região entrou na rota dos investimentos impulsionados pelo pré-sal. Muito antes de a Operação Lava-Jato ter provocado a crise na construção naval que quebrou outros estaleiros país afora.
Somando mais sete embarcações em construção – um PSV e seis Anchor Handling Tug Supply ( rebocadores de âncoras) –, o estaleiro parece ter passado pela turbulência em mar de almirante. Mantém, hoje, cerca de mil funcionários em Itajaí e contratos até 2018.
Com DNA catarinense, a embarcação CBO Oceana ganhou uma madrinha de peso: dona Alice Kuerten, mão do ex-tenista Guga Kuerten e presidente do instituto que leva o nome do atleta.