A frota de apoio marítimo no Brasil encolheu 2,6% em maio, encerrando o mês com 414 embarcações, ante 425 em abril. A queda acumulada desde janeiro, quando havia 428 barcos em águas nacionais, é de 3,3%.
A comparação foi feita pela Brasil Energia Petróleo com base em dados da Abeam.
Enquanto apenas dois barcos foram adicionados à frota entre abril e maio, outros 13 deixaram o país, dos quais 11 de bandeira estrangeira. Com isso, embarcações brasileiras já respondem por quase 70% da frota total.
As embarcações incluídas na frota foram o GNL 1008, da Galáxia Marítima, e o Bram Buck, da Bram Offshore. Ambos foram afretados por oito anos pela Petrobras, com início em maio e junho, respectivamente.
Dos barcos que deixaram o país, pelo menos seis tiveram contratos sendo encerrados este ano com a petroleira estatal: Bourbon Liberty 120, Armada Tuah 301; Crest Olympus; Malaviya Twenty Nine; Maridive 601 e Sea Jaguar.
O aumento da proporção de embarcações nacionais na frota está associado à retração do mercado de óleo e gás. Como a Petrobras, principal contratante, reduziu sua demanda, mais barcos brasileiros ficaram disponíveis no mercado, bloqueando similares estrangeiros.
Apoio marítimo – perfil da frota
Tipo de navio | Quantidade | % do total |
---|---|---|
PSV | 161 | 40 |
AHTS | 65 | 16 |
LH | 62 | 15 |
OSRV | 43 | 10 |
RSV | 16 | 4 |
FSV | 14 | 3 |
PLSV | 14 | 3 |
Crew | 12 | 2,9 |
MPSV | 10 | 2,4 |
SV | 7 | 1,7 |
DSV | 5 | 1,2 |
WSV | 5 | 1,2 |
Total | 441 |
Fonte: Abeam
A Bram Offshore segue como a principal proprietária de embarcações de apoio no Brasil, com 53 barcos em sua frota ou 13% do total. CBO, com 22 barcos; Tranship (20), Starnav (19), Farstad (15) e Wilson Sons Offshore (14) estão entre os demais proprietários. No total, há 74 empresas com barcos no país em contratos de afretamento com 46 empresas brasileiras de navegação (EBN).