A Petrobras fez novas encomendas de linhas flexíveis à NOV. Com isso, a fábrica da companhia no Porto do Açu (RJ), que chegou a ficar ociosa em dezembro devido ao represamento de pedidos da petroleira estatal, garantiu sua ocupação durante o ano de 2016.
“Nosso negócio de flexíveis caiu acentuadamente, mas o grupo recebeu encomendas significativas que levarão ao crescimento da receita no segundo trimestre e ocuparão a planta no restante do ano”, disse o CFO e vice-presidente Sênior da NOV, Jose A. Bayardo, durante conferência com analistas.
A NOV retirou de seu backlog todos os quinze contratos de pacotes de perfuração firmados com a Sete Brasil, após o anúncio de que a empresa brasileira entrará com pedido de recuperação judicial. O total removido do backlog atual de Rig Systems da companhia foi de US$ 2,09 bilhões.
Segundo o CEO da NOV, Clay C. Williams, a receita da empresa no país tem caído a cada trimestre, à medida que o ritmo de trabalho diminui devido à falta de pagamentos. O executivo salientou, porém, que o Brasil ainda é o segundo maior mercado de perfuração em águas profundas do mundo, com oportunidades significativas para a empresa.
“Nós fizemos investimentos no Brasil para apoiar nosso programa. Nossa expectativa é que redirecionaremos esses investimentos para apoiar as atividades de perfuração existentes. Mas temos castigado a posição de custo ao longo do caminho”, comentou.