A contratação de serviços para o início da produção da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, ajudará o mercado em 2016 e 2017, de acordo com a Douglas-Westwood (DW).
A consultoria acredita, contudo, que a redução do número de novos projetos autorizados em meio à crise do setor fará com que as atividades globais de construção offshore permaneçam retraídas em longo prazo. A previsão é que os investimentos globais em serviços caiam 48% em 2016, enquanto os gastos com equipamentos diminuam 32% em 2016 em relação aos valores de 2014. No entanto, a partir do ano que vem os setores devem começar a se recuperar, com um alta anual de 8% no mercado de serviços global.
“A recuperação do preço do barril vai afetar positivamente o mercado de serviços, mas as atividades no upstream ainda devem permanecer baixas em relação aos picos de 2011 a 2014”, afirmou a consultoria.
Mesmo com o crescimento, a previsão é que em 2020 os gastos no setor correspondam somente a 71% dos valores registrados em 2014, antes da crise. A estimativa é que a etapa atual de exploração de Libra seja concluída entre 2017 e 2018.
Além dos poços perfurados e em andamento, haverá um novo levantamento sísmico na área e um TLD de 12 meses, a ser concluído em dezembro de 2017, de acordo com o cronograma preliminar da Petrobras. Em seguida, vão operar mais quatro sistemas antecipados (SPAs) até 2023, já na fase de produção do contrato. No momento, está aberta uma concorrência para a contratação do FPSO que atuará na área, disputada pela Modec, SBM, BW Offshore e o consórcio Bluewater/ Queiroz Galvão Naval.