O presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa, acredita que o fim da operação obrigatória da Petrobras nos contratos de partilha da produção trará “grande atratividade para indústria”.
No momento Petrobras não conseguiria assumir os investimentos necessários para desenvolver novas reservas no pré-sal. Em evento no IBP nesta quarta-feira (27/7), o executivo garantiu que tudo estará pronto para o leilão de áreas unitizáveis no ano que vem.
O planejamento atual é licitar as extensões não contratadas de Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos, e Sapinhoá, Carcará e Gato do Mato, em Santos – as quatro áreas escolhidas para o leilão. Pedrosa afirmou que a resolução que permitirá à PPSA negociar o petróleo da União sai este ano, destravando os processos de unitização ainda não fechados.
Das áreas licitáveis, já foram fechados os acordos de individualização de Tartaruga Mestiça e Sapinhoá. Além disso, o de Libra está em fase avançada de negociação, afirmou Pedrosa. Carcará e Gato do Mato, bem como outros nove processos estão em andamento.
Pedrosa acredita, contudo, que a operação única vigente desde 2010 não postergou investimentos no pré-sal, tendo em vista que foi feito apenas um leilão, em 2013, e em seguida o setor mundial de petróleo entrou em novo ciclo de baixa.