A Statoil reduziu o investimento previsto para 2016 de US$ 13 bilhões para US$ 12 bilhões. A companhia também diminuiu o valor que será direcionado para exploração de US$ 2 bilhões para US$ 1,8 bilhão.
A petroleira não alterou as projeções para a produção média deste ano. De acordo com o CEO da empresa, Eldar Sætre, a redução nos investimentos é fruto dos programas para melhorar a eficiência e reduzir custos, que caíram 18% em relação à mesma época do ano passado.
“Mantemos nossa previsão para a produção e continuamos aguardando um aumento anual de 1% de 2014 até 2017. Os bons resultados do nosso programa de melhorias e as perfurações mais eficientes nos permitiram reduzir nossos investimentos”, afirmou Sætre.
A Statoil registrou no segundo trimestre uma produção média de 2 milhões de boe/dia, alta de 6% na comparação anual. No mesmo período, os gastos exploratórios da empresa somaram US$ 423 milhões, queda de 19% frente aos US$ 524 milhões da mesma época em 2015.
De abril a junho, a petroleira norueguesa teve um prejuízo de US$ 302 milhões, frente ao lucro de US$ 866 milhões no ano passado. As receitas do segundo trimestre somaram US$ 10,8 bilhões, retração de 37,5% na comparação com o faturamento de US$ 16 milhões do mesmo período em 2015. A companhia atribuiu a piora nos resultados à crise no mercado.
“Nossos resultados financeiros foram afetados pela baixa no preço do óleo e do gás no trimestre”, explicou Sætre. Já no acumulado do primeiro semestre de 2016, a Statoil teve lucro de US$ 309 milhões, frente ao prejuízo de US$ 3,7 bilhões dos seis primeiros meses de 2015. As receitas de janeiro a junho somaram US$ 20,9 bilhões, queda de 33% em relação aos US$ 31,4 bilhões faturados nos meses meses do ano passado.
A Statoil opera hoje no Brasil o campo de Peregrino, na Bacia de Campos, além de ter participação em dez blocos espalhados pelas bacias de Campos, Espírito Santo e Jequitinhonha.