O offshore brasileiro receberá US$ 116,2 bilhões em investimentos entre 2016 e 2025, prevê a GlobalData. O valor representa 13% dos US$ 871,7 bilhões que devem ser investidos mundialmente nos próximos nove anos.
Do total investido no Brasil, US$ 90,9 bilhões serão aplicados pela Petrobras, que será a empresa com os maiores gastos globalmente no período. De acordo com a consultoria, o país continuará liderando a indústria offshore, com o maior número de projetos planejados para iniciarem a produção até 2025. Ao todo, 236 projetos estão programados para iniciar a etapa de desenvolvimento nos próximos nove anos, dos quais 40 estão no Brasil, 29 estão no Reino Unido e 21 nos Estados Unidos.
“As reservas comerciais offshore brasileiras perdem apenas para as da Rússia, Irã e Moçambique”, destacou Matthew Jurecky, responsável pela área de pesquisa e consultoria de óleo e gás da GlobalData.
Ao todo, os projetos programados para entrar em produção no Brasil têm 13,3 bilhões de boe de reservas recuperáveis. Comparativamente, os empreendimentos que entrarão em produção na Noruega, Estados Unidos, Reino Unido e Nigéria no mesmo período totalizam 12,9 bilhões de boe em reservas recuperáveis.
A expectativa é que entre 2016 e 2025 a estatal iraniana National Iranian Oil Company apresente o maior crescimento da produção, mas a Petrobras terá a maior quantidade de projetos entrando em produção. A petroleira brasileira prevê que 35 áreas produzirão o primeiro óleo no período, das quais 34 terão foco em óleo e uma em gás.
Na sequência estão a Pemex, que colocará nove áreas em produção no período, e a Chevron, que terá oito projetos entrando em produção.
