A área de Sapinhoá Norte, no pré-sal da Bacia de Santos, começará a exportar gás natural este mês, a partir do FPSO Cidade de Ilhabela até terminal terrestres pelo gasoduto Rota 1.
O FSHR consiste em uma tecnologia submarina que permite a sustentação vertical do duto de exportação por meio de uma estrutura de flutuação. O sistema, assim como outros dez risers do tipo SLWR (steel lazy wave riser), foi instalado pela Saipem com auxílio do navio FDS-2.
A empresa italiana forneceu para o projeto equipamentos como dutos rígidos, tanques de flutuação, estacas de sucção, PLETs e terminações inferiores dos risers. Eles foram fabricados no Centro de Tecnologia e Construção Offshore (CTCO) da empresa, no Guarujá (SP).
Lula
Em julho, a Saipem concluiu sua primeira campanha de instalação de equipamentos submarinos no campo de Lula, na área de Iracema Sul, com o lançamento de linhas submarinas e estacas de sucção. No momento, estão sendo fabricados, no CTCO, boiões e módulos de conexão vertical para o campo.
Com a conclusão dos trabalhos, o FDS-2 deixará o Brasil rumo a uma campanha na Nigéria, devendo retornar ao país no final do ano para a segunda campanha de Lula.
Localizado em lâmina d’água de 2,1 mil m a cerca de 300 km da costa, o campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras, com 45% de participação, em parceria com a Shell (30%) e a Repsol Sinopec S.A. (25%).
Em Lula, a operação é feita pela Petrobras, com 65%, tendo como sócias a Shell (25%) e a Petrogal (10%).