Unidade será o terceiro FPSO replicante integrado no Brasil
O estaleiro Cosco concluiu a construção do casco da P-69 e a unidade vai ser transportada para o Brasfels, em Angra dos Reis (RJ) este mês. A previsão é que a P-69 chegue no estaleiro brasileiro no início do segundo trimestre, quando serão iniciados os trabalhos de integração da plataforma.
Contratada junto ao Ecovix, a construção do casco da P-69 foi subcontratada ao estaleiro Cosco, na China. O FPSO deve ser entregue pelo Brasfels no primeiro semestre de 2018, ano em que deve começar a produzir no pré-sal de Santos – a programação atual prevê a instalação em Lula Extremo Sul.
As plataformas P-69, P-67 e P-70 são os três replicantes da Petrobras que estavam na China no fim de 2016 e, quando concluídas, marcarão o fim desse projeto de construção de FPSOs próprios da petroleira.
Para o segundo semestre de 2017, está programada a conclusão da P-67. A unidade teve seu casco construído no Estaleiro Rio Grande, em Rio Grande (RS). Os serviços de integração foram iniciados pelo estaleiro chinês COOEC em 2016.
Já no caso da P-70, o casco encontra-se em construção no Cosco, com previsão de conclusão no início do segundo semestre de 2017. A integração será feita em seguida, no estaleiro COOEC. A previsão de conclusão é no segundo semestre de 2018.
Além, dos três FPSOs que estão na China, a Petrobras tem outras duas unidades no Brasil, sendo em estado mais avançado a P-66, integrada no Brasfels, que já conta com licença de instalação e tem previsão de começar a produzir neste primeiro trimestre de 2017, em Lula.
Além disso, a P-68 teve seu casco concluído pela Ecovix no Rio Grande, em dezembro, e será integrada no Jurong Aracruz, em Aracruz (ES).
Originalmente eram previstos oito FPSOs replicantes, mas o atual plano de negócios da Petrobras prevê a entrada em produção de cinco unidades. Devido às incertezas relacionadas às obras das plataformas P-71, P-72 e P-73, a Petrobras deixou de considerá-las para o desenvolvimento da curva de produção até 2021.
Todos os cascos dos FPSOs replicantes foram contratados em 2010 junto à Ecovix, empresa criada pela Engevix para o projeto. Atualmente, o grupo encontra-se em recuperação judicial.