Os credores da Sete Brasil adiaram mais uma vez a aprovação do Plano de Recuperação Judicial da empresa, novela que se arrasta desde o final do ano passado. Desta vez, em uma nova tentativa de realização da Assembléia Geral dos Credores, no Rio de Janeiro, ficou decidido o reagendamento do encontro para 23 de fevereiro.
Este é o segundo adiamento da aprovação do plano pelos credores da empresa. O primeiro ocorreu em dezembro, quando a assembléia acabou sendo interrompida pois os sócios do fundo de investimentos FIP Sondas, leia-se BTG Pactual (27,7), Petros (17,5%), Funcef (17,5%), Previ (2,35), Valia (2,5%), FGTS (8,2%), Bradesco (3,2%), Santander (6,3%), Luce Venture Capital (3,6%), EIG (6,4%) e Lakeshore (0,1%), não haviam aprovado internamente o plano.
Agora, a própria Sete Brasil pediu mais prazo aos credores por conta de “comentários e pedidos de modificações” recebidos dos próprios credores para o plano de recuperação. O plano de reestruturação da Sete Brasil foi protocolado em agosto. Ele prevê que a companhia levará cerca de 14 anos para pagar suas dívidas e que será necessário um aporte de US$ 1,2 bilhão para retomar o projeto de construção das sondas originalmente planejadas.