A Dofcon informou nesta quarta-feira (29/3) que o bloqueio efetivado pelo PLSV Skandi Niterói, de sua propriedade, ao Seven Phoenix, da Subsea 7, segue todas as normas e procedimentos legais previstos em lei para “proteger e fomentar o mercado brasileiro e a criação de empregos, o desenvolvimento da própria Marinha Mercante, além da promoção do desenvolvimento nacional sustentável”.
Ontem (28), a Brasil Energia Petróleo publicou reportagem informando que a Petrobras solicitou à Antaq a suspensão do bloqueio e emissão de nova autorização de afretamento do Seven Phoenix para que o barco possa voltar a operar. Como justificativa, a petroleira argumenta que o Skandi Niterói não atende a requisitos mínimos exigidos para desempenhar as atividades previstas.
O consórcio formado pela TechnipFMC e a DOF defende, porém, que seu PLSV atende integralmente aos requisitos técnicos solicitados no instrumento convocatório enviado pela Petrobras. “(O Skandi Niterói) é capaz de executar o lançamento de diversos tipos de dutos, como de produção, injeção e serviços do pós-sal e todos os umbilicais de controle elétrico hidráulico dentro da capacidade solicitada”, afirma a empresa.
O Skandi Niterói está sem contrato desde fevereiro, impactando, segundo a Dofcon, mais de 200 empregos diretos. Além dele, a Dofcon opera três PLSVs para a Petrobras: os Skandi Vitória, Açu e Búzios e ainda aguarda a entrega de outros dois pelo estaleiro Vard Promar, os Skandi Olinda e Recife, que arvoram bandeira brasileira, assim como o Niterói e o Vitória.
A Brasil Energia Petróleo procurou a Petrobras para comentar o assunto, mas não recebeu resposta imediatamente após o contato.