Primeira unidade de produção de Libra deixa estaleiro em Singapura, depois de convertida pelo consórcio Odebrecht Óleo & Gás/ Teekay
O FPSO Pioneiro de Libra já está a caminho do Brasil. Afretada pelo consorcio de Libra para executar testes de produção no ativo, a unidade de produção deixou o Estaleiro Jurong, em Singapura, na madrugada desta terça-feira, depois de convertida pelo consórcio Odebrecht Óleo & Gás (OOG)/Teekay.
De acordo com o cronograma de viagem, o FPSO Pioneiro de Libra deverá chegar ao país em junho, indo direto para a locação para o início dos trabalhos de ancoragem. A unidade de produção está prevista para entrar em operação em julho, marcando a produção do primeiro óleo do modelo de partilha.
O FPSO de Libra está vindo para o Brasil por propulsão própria, após dois anos e três meses de obras de conversão. O primeiro TLD de Libra será instalado na parte Noroeste e ficará interligado a dois poços, o RJS-739 e RJS-742, um produtor e outro injetor, respectivamente.
A produção do projeto nessa etapa deverá oscilar entre 45 mil b/d e 50 mil b/d de óleo e, pela primeira vez, haverá reinjeção do gás produzido em um TLD no Brasil. As projeções do consórcio são de que sejam reinjetados no reservatório por dia cerca de 2,5 milhões m3.
O FPSO Pioneiro de Libra tem capacidade para produzir até 50 mil b/d de óleo e comprimir 4 milhões de m3/d de gás, ficando afretado pelo prazo de 12 anos. Os resultados obtidos no TLD de estreia auxiliarão o consórcio a definir a locação dos poços do sistema de Libra 1, programado para entrar em operação entre o fim de 2020 e o início de 2021.