A Petrobras adiou para 8 de junho o prazo para entrega de propostas para o afretamento de OSRV 750. Realizada via convite pelo Petronect – o portal de compras eletrônico da companhia –, a licitação prevê a possibilidade de contratos de dois ou três anos, renováveis por dois anos, ou quatro anos (+1), com início em dezembro deste ano, maio de 2018 e dezembro de 2018.
As propostas são mutuamente excludentes, de modo que uma mesma embarcação não pode ser ofertada em mais de uma opção de duração de contrato disponibilidade.
Os barcos deverão ser de bandeira brasileira ou estar inscritos no Registro Especial Brasileiro (REB). A Petrobras exige ainda calado de 6 m, 100 m³ de capacidade de armazenamento de água pótável e 150 m³ para combustível, tendo sido construídos em 1997 ou em ano posterior.
Durante o contrato, também será exigido conteúdo local de 50%, certificado por empresa autorizada pela ANP.
De acordo com dados da Abeam, havia 43 OSRVs em águas brasileiras em março deste ano (dados mais recentes disponibilizados pela associação). As EBNs responsáveis são a Bram/Alfanave, com dez barcos; Oceanpact (oito); Bravante (seis); Galáxia Marítima (seis); Internacional Marítima (cinco); Astromarítima (dois); Siem Offshore (dois); CBO (dois); Marlin (dois); e Asgaard (um).
Do total de OSRVs, 29 possuem bandeira nacional – caso dos oito barcos da Oceanpact. Toda a frota da Galáxia e da Internacional Marítima, por outro lado, é composta por embarcações de bandeira estrangeira. A Bram/Alfanave responde pelos três outros barcos estrangeiros.