A Petrobras realizou a parada programada de 20 dias na plataforma P-58, maior unidade da petrolífera em volume de produção. Segundo técnicos da Elfe, empresa responsável pela paralisação, os serviços de melhorias no projeto da plataforma foram realizados com sucesso. A P-58 fica no Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos, região do pré-sal. Os trabalhos, foram realizados entre os dias 6 e 25 de julho, envolveram 25.000 horas-homem trabalhadas, com aproximadamente 300 pessoas embarcadas, entre colaboradores próprios da Elfe e contratados.
A Elfe informou que o índice pelo qual a Petrobras mede a ocorrência de acidentes, foi zero, sem acidentes, com o cronograma rígido de execução foi cumprido com pontualidade e segurança. Uma operação como essa é de alta complexidade. Não só pelos reparos em matéria especiais, com soldas de material superduplex, uma liga extremamente fina e muito dura, outros ligas, além da limpeza e troca de permutadores, serviços de instalação de válvulas e demais serviços de caldeiraria, instrumentação, elétrica, mecânica e pintura com profissionais escaladores. Tudo isso num prazo extremamente curto. O custo diário de uma plataforma como essa representa grande prejuízo. A Elfe continua realizando serviços de pintura e de melhorias no projeto, já com a plataforma em operação.
A P-58 é parte integrante do projeto Norte de Parque das Baleias, que compreende a produção dos campos de Baleia Franca, Cachalote, Jubarte, Baleia Azul e Baleia Anã. Ela está instalada a cerca de 85 km da costa do Espírito Santo, em águas com profundidade de 1.400 metros. interliga 15 poços produtores, dos quais oito do pré-sal e sete do pós-sal, e 9 poços injetores, por meio de 250 km de dutos flexíveis e dois manifolds submarinos, que transferem o óleo dos poços para a plataforma. A unidade tem capacidade para processar diariamente até 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.