A Comissão Especial de Licitação (CEL) analisou no dia 25 de setembro (segunda-feira),os pedidos de empresas que manifestaram interesse e solicitaram qualificação na segunda e terceira Rodadas do Pré-Sal.
Todas as empresas habilitadas para a 2ª Rodada também estão habilitadas para a 3ª Rodada. Das aprovadas no dia 25, dez são de origem estrangeira e apenas uma, a Petronas, ainda não possui contrato para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
Empresas habilitadas para a 2ª Rodada do Pré-sal:
1 -ExxonMobil Exploração Brasil Ltda.- Habilitada (Operadora A) – Estados Unidos.
2 – Petrogal Brasil S.A. – Habilitada (Não Operadora) – Portugal.
3 – Petróleo Brasileiro S.A.- Habilitada (Operadora A) – Brasil.
4 – Petronas Carigali SDN BHD – Habilitada (Operadora A) – Malásia.
5 – Repsol Sinopec Brasil S.A. – Habilitada (Operadora A) – Espanha.
6 – Shell Brasil Petróleo Ltda.- Habilitada (Operadora A) – Reino Unido.
7 – Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda.- Habilitada (Operadora A) – Noruega.
8 – Total E&P do Brasil Ltda.- Habilitada (Operadora A) – França.
Empresas habilitadas para a 3ª Rodada do Pré-sal:
1- BP Energy do Brasil Ltda.- Habilitada (Operadora A) – Reino Unido. 2 – CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda.- Habilitada (Não Operadora) – China.
3 – ExxonMobil Exploração Brasil Ltda.- Habilitada (Operadora A) – Estados Unidos.
4 – Petrogal Brasil S.A. – Habilitada (Não Operadora) – Portugal.
5 – Petróleo Brasileiro S.A.- Habilitada (Operadora A) – Brasil.
6 – QPI Brasil Petróleo Ltda.- Habilitada (Não Operadora) – Catar.
7 – Petronas Carigali SDN BHD – Habilitada (Operadora A) – Malásia.
8 – Repsol Exploración S.A.- Habilitada (Operadora A) – Espanha.
9 – Shell Brasil Petróleo Ltda.- Habilitada (Operadora A) – Reino Unido.
10 – Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. – Habilitada (Operadora A) – Noruega.
11 – Total E&P do Brasil Ltda. – Habilitada (Operadora A) – França.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), recebeu dez manifestações de interesse para a 2ª Rodada do Pré-sal e 15 para a 3ª Rodada, que serão realizadas no dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro.
De acordo com a agência reguladora, as empresas habilitadas cumpriram todos os requisitos previstos no edital e estão aptas a participar da rodada. A habilitação é obrigatória e individual para cada interessada, mesmo para aquelas que pretendam apresentar oferta mediante consórcio.
— Cumpridas as exigências estabelecidas no edital, e tendo a habilitação julgada e aprovada pela Comissão Especial de Licitação, a empresa poderá apresentar ofertas somente para os blocos localizados nos setores para os quais tenha efetuado o pagamento de taxa de participação e aportado garantia de oferta— diz a ANP.
A 2ª Rodada do Pré-sal ofertará quatro áreas com jazidas unitizáveis, ou seja, adjacentes a campos ou prospectos cujos reservatórios se estendem para além da área concedida. As áreas são relativas às descobertas denominadas por Gato do Mato e Carcará, e aos campos de Tartaruga Verde e Sapinhoá.
Já a 3ª Rodada ofertará quatro áreas localizadas nas bacias de Campos e Santos, na região do polígono do pré-sal, relativas aos prospectos de Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central.
14ª Rodada — A retomada das licitações para a exploração de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país terão início no dia 27 de setembro (quarta-feira), quando a ANP fará em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a 14ª rodada de licitações.
Serão oferecidos dez blocos exploratórios na Bacia de Campos, dos quais seis localizados total ou parcialmente no litoral do estado do Rio de Janeiro, a principal bacia produtora de óleo e gás natural do país. Os bônus mínimo de assinatura dos contratos a ser pago pelas petrolíferas que vencerem as licitações dos blocos em oferta variam de R$ 5,34 milhões a R$ 25,12 milhões.
Até 2019 estão previstas a realização de nove rodadas de licitações, sob os regimes de concessão ou partilha da produção. A ANP estima que a previsão de investimentos no estado com as nove rodadas programadas até 2019 é de US$ 30 bilhões ao longo da duração dos contratos, de 35 anos. Já a arrecadação com royalties neste mesmo período deve somar US$ 8 bilhões e US$ 400 milhões com participações especiais