OSRVs e AHTSs apresentam maiores quedas de participação de barcos estrangeiros no ano
A frota de apoio marítimo no Brasil encerrou agosto com 380 barcos, três a menos em relação ao mês anterior. No período, deixaram o país os AHTSs de bandeira estrangeira UOS Challenger e UOS Liberty, da Hartman Offshore, e o Far Scout, da Solstad Farstad, ampliando a vantagem de embarcações brasileiras do tipo em águas nacionais.
Em janeiro deste ano, havia 54 AHTSs no Brasil, sendo 28 brasileiros e 26 estrangeiros. Sete meses depois, essa diferença subiu para 11 embarcações, diante de um quadro com 31 AHTSs arvorando bandeira nacional e somente 20 de origem estrangeira.
A variação representa uma queda de quase dez pontos percentuais na participação de AHTSs estrangeiros sobre a frota total desse tipo de embarcação desde janeiro, caindo de 48% para 39%. A redução só não superou a relativa aos OSRVs, cuja queda foi de aproximadamente 15%.
No entanto, foi a de PSVs a classe que mais perdeu embarcações desde o início do ano, com menos oito barcos na contagem geral, caindo de 149 para 141 unidades entre janeiro e agosto. Com isso, a porcentagem de PSVs estrangeiros na frota foi reduzida de 6% para somente 2%, com apenas dois barcos sem registro brasileiro no oitavo mês de 2017.
Apenas a classe de PLSVs viu crescer a participação de barcos estrangeiros na frota, passando de 78% para 83% (de 11 sobre um total de 14, para 15 sobre uma frota de 18 barcos, respectivamente). Vale lembrar que a Abeam classifica o Top Coral do Atlântico e o Top Estrela do Mar, da TechnipFMC, como MPSVs.