Subsea 7 perderá quase metade de suas embarcações; TechnipFMC e Sapura vão dominar frota
A frota de PLSVs da Subsea 7 contratada pela Petrobras deve cair quase pela metade em 2018, fechando o ano com quatro embarcações a serviço da estatal.
Em janeiro, o Seven Condor encerrou seu contrato de quatro anos com a companhia. A embarcação será vendida como sucata, assim como o Kommandor 3000, cujo afretamento será concluído em abril, informou o CEO da companhia, Jean Cahuzac, em conferência com analistas.
Outro PLSV da empresa que também deverá deixar o país este ano é o Seven Phoenix, após encerrar seu contrato com a Petrobras em julho.
O consórcio Dofcon, formado pela DOF e a TechnipFMC, também terá um contrato encerrado, do Skandi Vitória, em julho. Mas a joint-venture terá dois new-builds entrando em operação entre este ano e o início de 2019 para a Petrobras: os Skandi Recife e Olinda, cuja construção está sendo finalizada no Estaleiro Vard Promar, em Pernambuco.
Assim, a Petrobras deve fechar o ano com 16 PLSVs, ante os 18 que estavam afretados no final do ano passado e os 17 atualmente contratados, incluindo-se o Kommandor 3000 e o Seven Phoenix.
Este deve se confirmar, portanto, como o primeiro ano em que a quantidade de PLSVs em operação para a Petrobras diminuirá desde que a companhia começou a formar a maior frota do mundo de embarcações de lançamento de linhas submarinas.
Trata-se de um movimento que poderá não ser revertido, considerando-se o futuro incerto das linhas flexíveis em futuros projetos do pré-sal.
Diante desse cenário, os armadores de PLSVs já miram outras operadoras, como a Chevron, que está buscando um PLSV para Frade, além da Statoil e a Total, que assumiram, respectivamente, a operação do prospecto de Carcará e do campo de Lapa, que terá uma nova fase de desenvolvimento.
No caso da Petrobras, também haverá a opção de oferecer suas embarcações para realizar serviços alternativos, como fez a Sapura recentemente.
Market share
Por enquanto, a Subsea 7 segue liderando o market share da Petrobras ao lado da Sapura, com seis PLSVs, enquanto a TechnipfFMC possui quatro barcos contratados, incluindo os Top Coral do Atlântico e Estrela do Mar, em parceria com a Ocyan.
Com as descontratações da Subsea 7 e a chegada dos new-builds da Dofcon, as duas companhias trocarão de posição, enquanto a Sapura se manterá no mesmo lugar, já que apenas em 2019 terá contratos chegando ao fim.