Projetos offshore da Petrobras e operadoras privadas puxarão demanda por embarcações nos próximos anos
A DOF acredita que a frota de apoio marítimo da Petrobras poderá voltar a crescer a partir de 2019. Para este ano, a expectativa é de estabilidade.
Em seu relatório anual publicado nesta quinta-feira (5/4), a norueguesa destaca as demandas associadas às últimas rodadas do pré-sal, em 2017, além de projetos programados pela estatal e petroleiras privadas, como motivadores da retomada.
De acordo com a companhia, o mercado de AHTSs (apoio a operações de ancoragem) será o de maior crescimento no curto e médio prazos, acompanhando a instalação de novos FPSOs.
“As investigações, reorganização e adiamento de investimentos da Petrobras provocaram um grande impacto no Brasil, mas o plano de negócios (2018-22) da companhia prevê crescimento das atividades em 2018 e 2019”, diz a empresa.
PLSV
A DOF informa no relatório que o PLSV Skandi Recife já iniciou a fase de testes de mar e deve ser entregue ainda este mês.
Construída no estaleiro Vard Promar, em Pernambuco, a embarcação foi contratada pela Petrobras por oito anos.
Seu PLSV irmão, Skandi Olinda – afretado pela petroleira brasileira pelo mesmo período – tem entrega prevista para janeiro de 2019.
Ambas as embarcações serão equipadas com torre de lançamento de tubos com 300 t de capacidade de tensão.
Os PLSVs são o terceiro e o quarto de uma série operada em joint venture com a TechnipFMC para a Petrobras – os outros dois são os Skandi Açu e Búzios.
As empresas também operam em conjunto o Skandi Vitória, cujo contrato com a estatal tem previsão de término em julho.