A Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) iniciou uma pesquisa de mercado para a contratação de navios de posicionamento dinâmico para realizar operações de offloading (descarregamento do petróleo das plataformas de produção) do petróleo da União nos campos do pré-sal da Bacia de Santos. O presidente da estatal, Ibsen Flores Lima, contou em entrevista exclusiva à E&P Brasil, que a expectativa da empresa é ter – no prazo de um ano – todo o modelo de exportação do óleo e a logística para as operações, além da contratação da empresa responsável pela transporte, definidas.
Três modalidades estão em estudo pela estatal para contratação da logística para retirada do petróleo da União.
. O transbordo e a navegação até a costa;
. O transbordo e a navegação até a costa, mais a transferência do petróleo para um navio de longo curso (que pode ter ser feita em um terminal ou até mesmo no mar);
. O transbordo e a navegação até a costa, a estocagem do petróleo em algum terminal e a posterior transferência para um navio de longo curso.
A empresa está atualmente se habilitando e buscando as licenças para se tornar exportadora de petróleo. Essa é uma das medidas identificadas, conta Ibsen, para aumentar o retorno da União na venda do petróleo do pré-sal. A empresa trabalha para ter capacidade para vender o petróleo da União no pré-sal em qualquer lugar do mundo, fugindo necessidade de vender exclusivamente para os sócios dos projetos de produção.
No próximo dia 31, a PPSA realiza na B3 (antiga Bovespa) o segundo leilão para a venda de petróleo da União do pré-sal. A primeira concorrência, que contou apenas com a Shell, acabou deserta já que a empresa não apresentou proposta.
Para essa segunda concorrência, a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) ampliou para 14,4 milhões a oferta de petróleo da União que será vendido no segundo leilão de petróleo da União.
“Nós analisamos e confirmamos interesse por um prazo maior. Se o mercado está interessado em comprar um prazo maior, para três anos, nós podemos fazer isso”, comentou o presidente da PPSA.