O portfólio de produção da Petrobras em Campos

  • 11/12/2018

Estatal opera cerca de 50 campos na bacia, que receberá US$ 20 bilhões nos próximos cinco anos

O novo plano de negócios da Petrobras prevê cerca de US$ 20 bilhões em investimentos na Bacia de Campos nos próximos cinco anos. Segunda maior produtora de petróleo e gás do país, depois de Santos, a província concentra 48 campos operados pela estatal, quase todos na etapa de produção.

Os únicos em fase de desenvolvimento são os campos de Catuá e Mangangá, que estão em processo de devolução à ANP; o de Maromba, atualmente à venda, e o de Caxaréu, no Parque das Baleias – um dos principais projetos de desenvolvimento da produção na bacia, ao lado da revitalização de Marlim e do ramp-up do campo de Tartaruga.

Os ativos em produção operados pela Petrobras extraíram 1,165 milhão de boed em outubro, segundo dados mais recentes da ANP. Desse total, foram 1,032 milhão de bopd e 21 milhões de m³/d de gás natural.

O campo com maior produção no período foi o de Roncador, com o volume diário de 225 mil boed, seguido por Jubarte (212 mil boed), Marlim Sul (168 mil boed), Marlim (116 mil boed) e Marlim Leste (79 mil boed).

 

Pouco mais de 70% da produção total da Bacia de Campos está sob jurisdição do estado do Rio de Janeiro (847 mil boed em outubro), com o restante extraído em águas capixabas (319 mil boed no período).

A média de lâmina d’água dos 48 ativos da Petrobras em Campos é de 625 m, a maior delas no campo de Catuá (1,850 m). O API médio dos campos é de 24º, sendo que o campo de Garoupa apresenta o óleo de melhor qualidade, com 30ºAPI.

A Petrobras tem ainda participação em cinco campos operados por outras concessionárias na bacia: Bijupirá e Salema (Shell); Frade (Chevron); e Xerelete e Xerelete Sul (Total).

Os únicos ativos em produção ou desenvolvimento nos quais a Petrobras não possui participação são Abalone, Argonauta e Ostra, operados pela Shell, Peregrino (Equinor), Polvo (PetroRio), Tubarão Azul e Tubarão Martelo (Dommo) e Pitangola (Equinor).

Fonte: Brasil Energia – João Montenegro
11/12/2018|Seção: Notícias da Semana|Tags: |