O FPSO P-68 deixou o Estaleiro Jurong Aracruz (ES), nesta segunda-feira (16), rumo aos campos de Berbigão e Sururu, no pré-sal da Bacia de Santos.
De acordo com a Petrobras, o início da produção desses campos está previsto para o 4º trimestre de 2019. A unidade será a quarta plataforma a entrar em operação em 2019, após a P-67, a P-76 e a P-77.
O plano de negócios e gestão (PNG 2019-2023) da Petrobras destaca que essas unidades vão contribuir com o crescimento previsto da produção da estatal nesse período. O casco da P-68 foi construído no Estaleiro Rio Grande (RS) e a integração dos módulos e o comissionamento da unidade foram realizados no EJA.
A unidade é um FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) e possui 150 mil barris/dia de capacidade de processamento de óleo, 6 milhões de m³/dia de capacidade de processamento de gás e 1,6 milhão de barris de óleo de capacidade de armazenamento.
Características da P-68:
apacidade de processamento de óleo: 150 mil barris/dia;
Capacidade de processamento de gás: 6 milhões de m³/dia;
Capacidade de tratamento de água de injeção: 180 mil barris/dia;
Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris de óleo;
Ancoragem em profundidade d’água: 2.280 m;
Comprimento total: 316 m;
Largura: 54 m;
Altura: 31,5 m.
Os campos de Berbigão e Sururu estão localizados na concessão BM-S-11A, operada pela Petrobras (42,5%), em parceria com a Shell (25%), Total (22,5%) e a Petrogal (10%), sendo as empresas consorciadas as proprietárias da P-68. Os reservatórios desses campos se estendem para áreas sob contrato de cessão onerosa (100% Petrobras) e, após processo de unitização, constituirão as jazidas compartilhadas de Berbigão e Sururu.