A frota de apoio marítimo em águas brasileiras encerrou novembro com 365 embarcações, sendo 324 de bandeira brasileira e 41 de bandeiras estrangeiras. Os números se mantiveram estáveis em relação a outubro, quando havia 364 embarcações, sendo 325 de bandeira brasileira e 39 de bandeiras estrangeiras. Em comparação a novembro de 2015, foram desmobilizadas 146 embarcações de bandeira estrangeira e incorporadas 78 de bandeira brasileira. O setor estima que cerca de 37 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira. De acordo com o relatório mensal da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), 89% da frota no Brasil é composta por barcos de bandeira brasileira e 11% de bandeiras estrangeiras. Nem todas as unidades estão em operação, pois existem em torno de 70 barcos de apoio aguardando contratação.
De acordo com o relatório da Abeam, a frota ao final de outubro era composta por 48% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 175 barcos. Outros 19% eram LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 69 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 45 unidades no período, enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 17 PLSVs (lançamento de linhas) e 13 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
Ao final de novembro, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 50 unidades (apenas uma estrangeira), seguida pela CBO (32 embarcações, todas de bandeira brasileira) e pela Starnav (31, com apenas uma de bandeira estrangeira. Segundo o relatório, a DOF/Norskan tinha nesse período 23 unidades em sua frota, sendo 18 brasileiras e cinco estrangeiras, enquanto 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira.