Brasil deve atrair cerca de um terço dos investimentos globais em unidades flutuantes de produção até 2024
Os investimentos (capex) em unidades flutuantes de produção no Brasil até 2024 devem chegar a US$ 28,4 bilhões, segundo estudo da Energy Maritime Associates (EMA). O montante corresponde a cerca de um terço do total global no período, da ordem de US$ 98,9 bilhões.
No caso brasileiro, todo o investimento será direcionado a FPSOs, com destaque para plataformas da Petrobras, que tem 19 empreendimentos em curso, sendo cinco em avaliação, oito em planejamento e seis em licitação ou projeto final.
O atual plano de negócios da estatal prevê a instalação de 13 FPSOs neste quinquênio: a P-70, que produzirá no campo de Atapu em 2020; Mero 1 e Sépia (2021); Marlim 1, Búzios 5 e Lula Oeste (2022); Parque das Baleias, Mero 2 e Marlim 2 (2023); e Búzios 6, Mero 3, Sergipe Águas Profundas e Itapu (2024).
Entre outros projetos com newbuilds por vir no Brasil nos próximos anos estão o sistema definitivo do campo de Atlanta, da Enauta, em 2022, Carcará (Equinor, 2023-2024) e Gato do Mato (Shell, possivelmente em 2024).
Dentre as plataformas mencionadas, sete já estão contratadas (além da P-70, que é uma unidade própria da Petrobras): Mero 1, Sépia, Búzios 5, Marlim 1 e Carcará, com a Modec; Mero 2 (SBM); e Marlim 2, com a Yinson
A PPSA estima que as 17 áreas de partilha da produção leiloadas até o momento demandarão 28 novos FPSOs.